sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aviso.


Oi amores, queria agradecer desde já aos 12 comentários do último capítulo, obrigada pelos elogios e tudo, sério, é importante pra mim e a cada comentário que leio fico mais feliz, então obrigada shawtys.
Queria avisar que não vou poder postar hoje, sexta-feira, por causa da minha apresentação de piano e canto ( me desejem boa sorte ) - a apresentação é só de noite mas, a minha professora da escola de música resolveu que os alunos dela vão ter que ficar ensaiando a tarde inteira 
( bitch ) daí é só o tempo de eu ir lá, agora de manhã, ensaiar durante a manhã e tarde, vir pra casa, me arrumar e ir lá apresentar. Então, não vai dá pra postar, já estou avisando pra vocês não ficarem esperando o post hoje, porque acho sacanagem vocês ficaram aguardando se eu não vou poder postar. Bom, é só isso.
Beijos lindas. ‹з Até amanhã. - @smileddlovato.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

If gets better, mars - 16° Warriors Of Passion.



Leiam as notas finais, boa leitura gatas.

Já disse que odeio ficar curiosa ?


Acordei com meu despertador e ainda não havia aquela luz ofuscante do amanhecer invadindo meu quarto, porque ? Era muito cedo. 
Abri meu armário no closet e separei uma roupa, deixando-a em cima da cama, tomei um banho morno apenas pra aliviar a sensação de sono, eu definitivamente odiava acordar cedo.
Coloquei a roupa separada. Enrolei somente as pontas do meu cabelo, fiz minha higiene e mandei uma mensagem pra Justin.
" Bom dia, Justin ! Estou pronta, espero que você também esteja. Me fez acordar cedo, besta."
Dali a alguns minutos escutei batidas de leve na minha porta, abri e era ele, e como de costume, lindo. Fechei a porta com o menor barulho que pude.

- Bom dia, resmungona. - Ele disse me selando.
Demorei um tempo pra me concentrar, o cheiro do perfume masculino que ele usava parou os meus sentidos por uns segundos e se espalhou pelo quarto.
- Bom dia. - Murmurei.
- Desculpe te fazer acordar cedo, bobona. - Ele me deu língua, e agora que eu tinha me tocado que ele falava da mensagem que havia mandado.
- Eu estava brincando ! - Dei língua.
- Você está linda, como sempre. - Ele disse olhando em meus olhos com suas poças de mel.
- Você mentindo como sempre. - Sorri amarelo. - Você está gato. - Rimos.
- É por isso que é linda, você não sabe disso. E obrigado shawty.
- Pegando frase de música da One direction, que criativo você !
- Não estraga, vai.

(...)

- Onde a gente tá indo ?
- Se perguntar isso mais uma vez, não vou te levar. - Ele resmungou enquanto empurrava uma bicicleta. 
- Ficou louco ? Você me tirou da cama cinco e meia da madrugada !
- Shiu. - Fica quietinha vai. - Me selou com um beijo breve.

- É aqui, vem. - Sorri o acompanhando, ele encostou a bicicleta numa árvore por perto e me entregou uma toalha vermelha que trouxe e eu não havia entendido o porque. Pegou na minha mão e atravessamos um caminho no meio do campo.



Eu não tinha percebido, mas nunca tinha ido naquela parte do quartel, quer dizer o terreno é tão grande, nem podia imaginar que aquele lugar simples, porém tão perfeito fazia parte de um centro de treinamento dos soldados do exército, é meio bizarro se pensar assim.

- Como descobriu esse lugar ? - Eu disse sorrindo enquanto via tantas flores ao redor. Eu não era muito ligada a natureza, mas eu estava admirando tudo em volta.
- Ás vezes de noite, eu ando por aí. - Deu de ombros. - Então, cheguei até aqui.
- O que vamos fazer ? - O fitei.
- É ... eu sei que é muito clichê - ele disse passando as mãos pelos cabelos não tão rebeldes esta manhã - mas, pensei que podíamos fazer um piquenique. 

Cai entre nós, nenhum dos dois tínhamos um pingo de romantismo, quer dizer, tínhamos nossos momentos, mas éramos totalmente modernos. Gostávamos um do outro, da nossa maneira, mas achei esse pedido tão ... romântico e gostei disso, é diferente.

- Eu adoraria. - Sorri.

Começamos a arrumar as coisas e eu tonta somente agora tinha percebido que ele havia trazido uma cesta cheia de guloseimas. É, deve ser bem fácil fazer uma surpresa pra mim já que eu não consigo descobrir uma dica na minha frente.
Começamos a comer no meio daquele campo, era totalmente conveniente. Então, estávamos conversando sobre a família de Justin.

- Você tem dois irmãos ? - Perguntei depois que ele se referiu á eles.
- Tenho. Irmãos bem mais novos, são crianças, bebês na verdade, a mais velha é menina e o mais novo menino.
- Como eles se chamam ? 
- Jazmyn e Jaxon.
- Lindos nomes. - Ele sorriu e assentiu.
- Você se dá bem com o Jeremy ? Quer dizer, depois da separação ... - Perguntei porque já tínhamos tocado no assunto da separação dos pais dele.
- Sim, nos damos bem. Certo que não passo tanto tempo quanto queria com ele, por causa do exército, sinto a falta dele, mas ele tem outra família pra cuidar. Sinto falta principalmente da minha mãe.
- Pattie deve ser incrível pelo que disse dela. - Sorri sem mostrar os dentes.
- É, ela é incrível. Ela adoraria conhecer você. - Ele disse me olhando.
Eu sorri sem graça. - Eu adoraria conhece-la também. 
- Sua sogra. - Ele gargalhou e eu o acompanhei. 
- É um bobo mesmo. - Eu disse sessando as risadas.
- Tudo bem, agora vamos falar da sua família.
- Você já os conhece. - Dei de ombros.
- É. Posso te perguntar uma coisa ? - Assenti. - Por que seu pai, hum, te protege dessa maneira ? Eu não sei, é algo que percebo.
- Olha, ele é meio possessivo com isso, desde quando me ameaçaram de morte uma vez que estava no shopping com minhas antigas amigas. - Suspirei. - Ele percebeu que iam me usar para o atingirem, você sabe tem muitos mandantes, ladrões, traficantes que perderam tudo porque ele acabou com os planos deles, ele é odiado. E então, ele viu que poderiam me usar para o prejudicar, quer dizer : Pagarem na mesma moeda. Eles perderam os negócios, meu pai perde a filha única dele, entende ?
- Entendo. Eu faria o mesmo, acho. Te proteger.
- Eu sei que ele faz por bem, mas me sinto sufocada. Já fui pra um colégio interno, fui privada de fazer muitas coisas que garotas da minha idade faziam, sei lá, paquerar, ir pra festas, cinema ... - Suspiro. - É um pouco difícil, mas já me acostumei. - Ri falso.
Justin passou um dos braços em volta do meu ombro. - Olha, sei que não tem nada de bom nisso, eu te entendo. Mas, veja por um lado, se você não se mantesse aqui por que seu pai a protege dos perigos, eu não teria te conhecido. - Ele sorriu torto.
Eu sorri. - Não me lamento pela vida que tenho, nem aos anos atrás. Mas, posso dizer que quando você entrou nela tudo ficou melhor.

Deitei em cima da toalha do piquenique assim como Justin, já havíamos terminado de comer, e depois de encerrar a conversa ficamos um pouco em silêncio. O silêncio era aconchegante. Ele me abraçou e eu retribui.



- Acho que te amo, sabe. - Ele disse por fim.
- Eu te amo são palavras fortes ...
- Eu sei, eu sei. - Ele resmungou. - É que agora tenho certeza.
Fiquei um pouco em silêncio, eu tinha medo dessas três palavras. Elas podem ser verdadeiras ou não. E ter a dúvida se alguém te ama de verdade ou não não parecia tão seguro pra mim.
- Eu já sabia que te amava, mas agora que tenho a certeza, posso afirmar também. - Sussurrei.
Ambos sorrimos.
- Não sou do tipo romântico, então não vou repetir isso muitas vezes, então quero que saiba, é verdade, eu te amo. Eu ... nunca amei ninguém, então é difícil dizer, mas sei o que sinto. - Ele disse enrolado.
Não se preocupe, não precisa repetir, eu gosto assim. - Ri fraco. - Você nunca amou ninguém ?
- Não. As outras, não era amor, era algo que não ia além da atração, na verdade eu não tinha aprendido a amar até você me ensinar.
- Isso é bizarro. - Fiz uma cara estranha.
- O que ?
- Eu não sabia amar também, até você me ensinar.

(...)

Voltamos para nossos alojamentos, a tarde tinha sido única, só isso a definia, o clima entre mim e Justin era o melhor. Depois da declaração, tudo ocorria normalmente, era isso que me agradava, era gratificante saber que nada mudara, porque eu não queria que mudasse. 
Se ficar melhor, estraga.

Chegando enfim, não tivemos uma surpresa muito boa.



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Olá meus amores, tomara que tenham gostado desse capítulo, ele é importante porque a partir desse capítulo que começa alguns problemas e vocês vão começar a entender melhor no desenrolar da fanfic.
Omg, eu queria agradecer muito, muito, muito mesmo á todos os comentários, em especial alguns, do último capítulo.
Obrigada para as que chamar a fic de perfeita, e principalmente de diferente, porque era isso que eu queria que fosse. Em especial ao comentário da @strongbelieving, muito obrigada pelos elogios, fiquei muito feliz pelo que disse, bem, porque meu sonho desde os seis anos é ser escritora, eu nem sabia direito o que era escrever e já amava tudo isso. Obrigada mesmo, enfim obrigada á todas que tem acompanhado aqui e principalmente tenho que agradecer a Lee, porque ela que me deu a chance de postar aqui, aliás as fanfics dela foram as melhores que eu já li.
Estou tentando postar o mais rápido que posso.
Continua com 9 comentários ? (:
Beijos lindas. 
@smileddlovato_

domingo, 25 de novembro de 2012

Be alright - 15° Warriors Of Passion.


Oi de novo, hehe. Boa leitura e obrigada pelos lindos comentários shawtys.

- Quem me garante que isso é verdade ? Quem me garante que você e meu pai só estão querendo que eu acredite nisso porque nunca foram com a cara de Robert ?
- Não acredito que está pensando isso. - Murmurou Justin.
- Pois estou. - Quer dizer, o que você quer que eu pense ? Ele ... ele era meu melhor amigo. - Disse tudo num fôlego.
- E você acha que eu mentiria pra você ? - Justin disse olhando nos meus olhos novamente.
- Não. - Suspirei. 
- Que bom que percebeu. - Ele disse irônico.
- V-você tem certeza que ... que ele é o responsável por tudo isso ? - Perguntei temendo pela resposta.
- Tenho. - Respondeu brando. - Mas, porque está perguntando ? Você não acredita. - Deu uma risada falsa.
O encarei.
- Olha, me desculpa. Mas, essa foi minha primeira reação ao saber que meu antigo melhor amigo queria me sequestrar e que ele é o chefe de todas aquelas d-drogas. - Eu soluçava de chorar.
- Não chore, ele não merece. - Ele disse iniciando o abraço que eu tanto precisava.
Ficamos um tempo abraçados em quanto cessavam os barulhos do meu choro.
- Ele é um covarde. - Murmurei. - Acha que é mais fácil alguém me levar pra ele a força do que me conquistar, um covarde. E ainda se reunir a tipo de gente que fuma, bebe e rouba, um filho da puta, apesar de que a mãe dele é um anjo, então ele é um puto. - Soltei uma risada falsa.
- Shiu. Esquece. - Ele disse me dando um beijo na testa.
- É, vou esquecer. Me desculpe por ter que ver isso, é patético chorar por Robert. - Disse e limpei as lágrimas que ainda caiam por minha bochecha.
- Tudo bem. - Riu. - Não é muito bom te ver chorar por outro homem, mas eu entendo. 
- Bobo. - Ri junto. - Quero um beijo. 
- E o que você não pede chorando que eu faço sorrindo ? - Disse e me beijou.
Minhas mãos foram automaticamente pra seus cabelos lisos rebeldes, eu brincava com eles com meus dedos, enquanto suas mãos descansavam em minha cintura, ás vezes dando alguns apertos pra intensificar o beijo. Puxei ele pra mais perto, se é que fosse possível. Senti o gosto de minhas lágrimas secas no meio do beijo, é estranho mais isso o deixava melhor. Uma de suas mãos desceu até minha cocha, um pouco abaixo do meu short, distribuindo alguns apertões por lá, minha mão foi pro seu pescoço e encerrei o beijo pra distribuir carinhos por lá. Enquanto beijava seu pescoço ouvi ele resmungar algo como :
- Alguém pode chegar.
Dane-se.

(...)

- Mãe, larga de ser chata ! 
Minha mãe tinha pegado eu e Justin dando uns amassos e ela nos interrompeu, quer dizer, que que as pessoas tem haver se eu estiver beijando alguém ou não ? 
- Olha, eu sabia desde quando seu pai tinha escolhido o Soldado Justin pra ser seu guarda-costas que ia dar nisso. Eu não tenho nada contra, Justin você é um ótimo homem e já provou que faz um ótimo serviço aqui no exército mas, será que vocês podem tomar um pouco de cuidado ?
Justin estava parecendo um vulcão que ia explodir de tão vermelho que estava.
- Cuidado com o que ? Ninguém aqui cuida da minha vida, além de mim.
- Filha ! - Me repreendeu, murmurei um desculpa. - Você sabe que seu pai não vai gostar de nada disso, se quiserem ficar juntos, podem ficar, eu não vou impedir, só façam isso escondido por um tempo, até eu ter certeza de que seu pai irá aprovar.
Bufei. - Tudo bem.
- Justin ? - Minha mãe o chamou. - Tudo bem pra você ?
- Sim senhora.
- Ótimo.

(...)

- Fala sério, tirando o sermão, foi engraçado ! - Eu dizia pra Justin enquanto íamos pro lago perto de onde costumávamos andar de cavalo, nas áreas reservadas do quartel.
- Engraçado ? Sua mãe pegou a gente se ... agarrando ! - Ele deu enfase no sua mãe.
- Justin, não houve problema algum, minha mãe não se importa, ela sabe que ... gosto de você.
Ele sorriu. - Eu também gosto de você. - Eu sorri também.
Parecíamos que estávamos falando em códigos, o gosto de você parecia mais intenso do que a frase em sí e ambos sabíamos que era, lembrando de nosso acordo : Eu te amo são palavras muito fortes, só diga quando tiver certeza. 
- Hum, vamos nadar ? - Ele perguntou me prensando na cerca de madeira em frente ao lago e me dando um leve selinho. 

                                 
- Agora ? 
- Sim. - Ele falou levantando e começando a tirar sua camisa, deixando seu abdômen á mostra. 
- Eu não trouxe biquíni ... - Disse desviando o olhar de seu corpo.
- Idaí ? - Ele sorriu aberto. Dei um tapa em seu braço.
- Tudo bem. - Resmunguei. 

Passamos á tarde inteira no lago, foi um dos meus momentos calmarias estar lá do lado dele, por mais que estivéssemos de roupas íntimas, nada passou de beijos, carinhos e as brincadeiras idiotas de Justin, é o que eu mais gostava nele. Eu não precisava tentar parecer á mais bela ao seu lado, porque aparentemente, ele não se importava se eu fosse. Ele repetia ao pé do meu ouvido o quanto eu era linda, não pra ganhar uma noite comigo, mas sim pra me lembrar disso.

Voltamos ensopados pros alojamentos, enquanto ríamos da cena dele caindo numa poça no meio do caminho e agora as roupas dele estavam sujas bem, na parte de trás. 

- Adorei passar o final da tarde com você. - Ele disse parando de rir naturalmente.
- Eu também. - Assenti.
- Até amanhã. - Nos despedimos com um selinho molhado.
- Até.
- Katy ! - Ele me chamou enquanto eu abria a porta do meu alojamento.
- Oi ?
- Esteja arrumada amanhã bem cedo, se puder, antes da sineta tocar.
- Porque ? - Sorri.
- Surpresa. - E fechou sua porta logo depois de entrar.

Já disse que odeio ficar curiosa ?

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Hey, gostaram desse capítulo ? Tomara que sim.
Obrigada pelos comentários gente, eu leio todos sabe, ás vezes até me emociono com o que algumas dizem, enfim tenho que agradecer todas vocês.
Nem sei de onde tirei criatividade pra fazer esse capítulo, deve estar uma merda porque eu acabei de acordar dkjsds sou cara de pau, acordei 12h00.
Aviso quando postar pelo twitter, como sempre, e estarei avisando as leitoras novas que deixaram o user nos comentários.
Nem acredito que já estamos no 15° capítulo, agora que percebi ksjksjkfs.
Até o próximo capítulo : If gets better, mars.
Continua com 8 ou 10 comentários (:
Kisses.
@smileddlovato_

sábado, 24 de novembro de 2012

Boss of trafficking ? - 14° Warriors Of Passion.



Desculpe pela demora, leiam as notas finais por favor e boa leitura gatas, tomara que gostem (:


- Podem me explicar o que deu errado ?

Fudeu.
- Oi pra você também papai. - Katy retrucou irônica - Eu estou bem, obrigada.
- Não venha com suas gracinhas, Katheryne. - Liam pigarreou vindo até nós e dando um abraço forte em Katy. - Tudo bem ?
- Sim, graças ao Justin, agora está. - Ela sorriu para mim e me senti um pouco mais firme.
- Soldado Justin ? O que aconteceu ?
- Senhor Benson, tivemos que sair da mansão porque teve uma invasão de mandantes e capangas, provavelmente os mandantes são os donos do tráfico que estavam combatendo no esquema, conseguimos sair de lá antes que acontecesse algo.
- Isso é o que você referia-se no telefonema ?
- Sim ...
- Pai, Justin lutou com um cara até ele morrer porque ele queria que me entregasse á ele, antes ele tinha ficado lutando com outro e por estar prestando atenção no adversário não viu que o outro tinha me pegado, eu chutei o cara que estava me levando e me encontrei de novo com Justin e por ele conseguimos fugir, passamos a noite no carro e conseguimos voltar. - Katy disse toda afobada, senti meu coração dar um solavanco.
- Você também foi corajosa e ...
- Não seja modesto. - Disse Liam com um sorriso amarelo. - Bom, depois vou discutir os detalhes do que aconteceu, no meu escritório juntamente ao Soldado Justin, o que importa é que nimguém saiu ferido.
- Pai ?
- Sim ?
- Perdemos muitos soldados ?
- Não muitos. - Assenti.

(...)

Depois de sermos liberados pelo Sr. Benson me despedi de Katy com um selinho escondido de todos e fui ao meu alojamento, parecia que fazia décadas que não ia lá, tudo o que aconteceu me deixou tenso. Despi minha roupa deixando um caminho de roupas pelo quarto e tomei um banho quente de banheira, já que não tinha pressa. Coloquei essa roupa e parei na frente do espelho pondo o cabelo pro lado e o deixando rebelde, do jeito que eu gostava.

Logo estava a caminho do escritório de Liam.

Bati na porta.
- Entre ! - Ouvi ele falando de dentro do escritório.
- Sr. Liam. - Disse o cumprimentando. 
- Sente-se e me conte tudo o que houve em Westminster.

Sentei de frente á ele e comecei a contar desde quando chegamos a mansão até a nossa volta, dando detalhes de tudo menos de quando eu e sua filha dormimos no mesmo carro e também que nos declaramos, não isso eu não fui louco de contar, assim que terminei ficamos em silêncio.

- Queria agradecer por ter trazido minha filha em segurança. - Ele disse quebrando o silêncio.
Assenti com a cabeça.
- E queria contar uma coisa á você.
- Diga senhor. - Respondi.
- Bom ... nós descobrimos quem foi o mandante dos capangas que queriam sequestrar Katheryne.
- Descobriram ? Quem é o desgraçado ?! - Perguntei alterado. - Me desculpe. - Me recompus.
- Ele mandou sequestra-la e descobrimos que é ele também o chefe do tráfico de Nova Jersey que queríamos apreender no esquema.
- Certo. Quem é ele ? - Insisti.
- Robert. 
- Robert ? Quem ... Aquele amigo de Katheryne ? - Alarmei, até levantei da cadeira.
Liam assentiu. - Nós conseguimos pegá-lo. Ele está preso em um de nossos quarteis de Londres, não quis traze-lo pra cá, por causa de minha filha. Ele se aproximou dela no colégio interno, desde o começo era só pra me atingir, sequestra-la e me fazer ir atrás dela pra que me pegassem também. Você sabe, sou um homem odiado por muitos. - Assenti. - Mas, isso se tornou algo mais pessoal pra ele.
- Pessoal ? Como assim ? - Perguntei mesmo sabendo o que ele iria dizer.
- Ele se apaixonou por Katheryne. Não, ele não se apaixonou, ele se tornou obcecado na ideia de tê-la. - Engoli em seco fechando minhas mãos em punho debaixo da mesa sem que Liam visse. - Ele é o chefe do tráfico de Nova Jersey, Soldado Justin. E eu não gostei nada de ele ter tentado sequestra-la e não gostei nada de ele ter se fingido de amigo dela por esses anos.
- Entendo o que sente. - Deixei escapar. Ele me olhou por uns segundos.
- Continuando, Katheryne precisa estar mais protegida que nunca, porque não é mais uma questão de me atingir é de quererem entrega-la pra ele. Mas, não vou deixar que Robert fuja.
- Concordo. Eu não vou deixar que nada aconteça. 
- Ótimo. - Sorriu torto. - Não sei como vou contar á ela. - Suspirou.
- Tudo bem, eu faço isso.
- Faria isso ?
- Sim senhor.
- Muito obrigado, tenho certeza que você é o meu melhor Soldado. - Apertou minha mão enquanto nos levantávamos.
- Obrigado.

(...)

POV. Katy

Passei a tarde inteira dormindo, na verdade a primeira coisa que fiz quando cheguei foi me jogar na cama, capotei com a mesma roupa que cheguei e nem me dei ao trabalho de tirar. Me levantei e olhei pro relógio na cabeceira, já era 18h30, bufei, eu tinha dormido muito. Me arrestei pro banheiro enquanto me despia e tomei um banho frio, longo. Saí enrolada em minha toalha e logo coloquei essa roupa. Ajeitei meu cabelo, peguei meu i phone e saí do quarto. Fui até uma área de trás do quartel que tinha uma rede que me dava a vista de frente ao lindo crepúsculo, minha hora preferida do dia. Deitei na rede e fiquei ouvindo com no i phone com os fones Begin Again - Taylor Swift  sorri ouvindo á música que tanto me acalmava. Fiquei olhando o crepúsculo. Senti duas mãos geladas tirando meus fones, o que me arrepiou. Olhei pra trás e era Justin, sorri e bati do lado vago na rede, indicando pra sentar-se.

- Oi. - Disse e sorriu amarelo.
- Oi. - Respondi me deitando em seu colo e ele começou a fazer cafuné em meus cabelos. - É lindo, não ?
- Você ? Sim.
Eu ri. - Não bobo, o crepúsculo.
- Ah, ele também. - Rimos.

Ficamos uns minutos em silêncio.

- Como se sentiria se um amigo seu tivesse se apaixonado por você, mas para te ter, tentasse te sequestrar, uma forma um tanto egoísta sendo que ela tem um guarda-costas que também se apaixonou por ela, e ainda por cima descobrisse que ele não era o bom sujeito que parecia ?
- Não sei ... mas, que pergunta sem pé nem cabeça !
Continuamos em silêncio. Me levantei de repente do colo dele.
- Justin, porque está me perguntando isso ? - Disse olhando pra sua poças de mel, olhos.
- Nada. - Disse desviando do meu olhar.
- Tem certeza ?
Ele pigarreou. - Tenho que te contar uma coisa.
- Eu percebi. 
- Tenho medo de que se decepcione. 
- Não importa. Me conta.

Tudo bem, eu já estava ficando nervosa e com medo do que ele estava me escondendo.

- Foi Robert que mandou aqueles caras te sequestrarem e ele é o chefe da máfia do tráfico de Nova Jersey que seu pai estava impedindo de expandir.
Minha boca se escancarou.
- O que ? - Disse num sussurro.
- Sinto muito.
- Quem te falou isso, Justin ?
- Seu pai, ele conseguiu prende-lo.-
- Prenderam Robs ?
Ele assentiu.

Justin me puxou pra um abraço, eu me senti traída por um momento, quer dizer, Robert foi a pessoa que mais me ajudou, que mais se importou comigo naquela porcaria de colégio interno que meu pai me colocou, ele não tinha feito isso, tentar me sequestrar, é ... loucura.

Me desgrudei de Justin.

- Quem me garante que isso é verdade ? Quem me garante que você e meu pai só estão querendo que eu acredite nisso porque nunca foram com a cara de Robert ?
- Não acredito que está pensando isso. - Murmurou Justin.


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Olá gente, me desculpem por ter demorado tanto pra postar, apesar de que hoje que completou os comentários, mas bem eu não me importo com isso e posto sempre quando posso. Sei que não importa o que faço da vida e etc, mas eu estava na semana de provas, como sabem, 
acho que fui bem em todas as provas e por um milagre de Deus, não me perguntem como, mas eu gabaritei a prova de Matemática. djkdjkajda
Tive simulado no meu cursinho e preciso muito muito passar, o resultado sai semana que vem. E também prestei concurso de bolsas pra um curso oficial da Embraer, e se não for pedir demais, queria que rezassem por mim, pra mim ter passado. 
E ainda tive que ensaiar que nem uma louca as músicas que vou tocar e cantar no recital de fim de ano da minha escola de música, então realmente não deu tempo. Minha professora disse que o recital esse ano vai ser filmado por um cara que tem uma escola de música famosa em São Paulo, então estou pensando seriamente em fugir no dia da apresentação dkjakjdka.
Enfim, tomara que me entendam.
Bem vindas leitoras novas.
Divulgando : http://princesadesupra.blogspot.com.br
EU ENTREI DE FÉRIAS E VOU PODER POSTAR TODOS OS DIAS, SE QUISEREM.
Amanhã posto outro se tiver pelo menos 5 comentários (:
Beijos e mais beijos. 
@smileddlovato_

domingo, 18 de novembro de 2012

Strong words - 13° Warriors Of Passion.



Leiam as notas finais, boa leitura gatas.


Me virei e vi um homem de preto se aproximar e antes que eu pudesse reagir ou pensar senti uma pancada forte perto do queixo.



A dor tomou conta do lugar atingido e senti por um segundo meus ouvidos zumbindo pela tontura, mas ainda sim consegui ouvir um grito agudo "Justin !" vindo de Katy.
Senti o homem se aproximar de novo e levantei meio tonto, consegui focar a visão tempo antes de ele tentar me socar novamente, impedi seu punho fechado vindo pro meu rosto o pegando pelo pulso, ele tentou me atingir com o outro punho mais eu segurei os dois braços, ficamos cara a cara enquanto debatíamos nossa força. 

- É só me entregar a garota, sei que ela bonita, mas eu te arranjo outra vadia ! - Ele disse com uma voz grotesca.

Senti meu sangue ferver e meu rosto fumegar, eu devia estar vermelho de raiva. Esse cara disse que Katy é uma vadia ? Dei um chute em seu tornozelo enquanto ele se distraía esperando minha resposta, ele grunhiu de dor, mas continuou em pé e veio pra cima de mim.

- Repete o que disse seu merda ! - Eu disse enfurecido.

Ouvi um grito de Katy, que estava agachada do lado do carro, provavelmente ela nunca tinha me visto tão nervoso e estava com medo. Tentei ignorá-la e dei uma sequencia de socos no estômago do homem já que ele ainda estava se recuperando do chute. Levei um soco no canto da boca em resposta e senti o gosto de sangue, desgraçado. Chutei de novo o tornozelo que já tinha atingido e ele despencou no chão frustrado de dor, então disparei mais chutes e chutes na sua perna e por hora ele parecia inconsciente. 

Me virei correndo pro carro e Katy ainda estava agachada, a ajudei a levantar e ela ainda tremia.

- Entra no carro. - Disse pacífico. 
Ela entrou sem negar e eu entrei no banco do motorista logo depois. 



Eu devia estar horrível porque não havia uma parte se quer do meu rosto que não ardia. Ficamos em silêncio e eu dei partida no carro, tínhamos que sair logo daquele lugar, antes que outro capanga nos seguisse.

- Desculpe por ter tido que ver aquilo.
Ela assentiu num sussurro.
- Tá tudo bem ? - Perguntei enquanto colocava uma mão em sua perna e prestava atenção na estrada.
Ela respirou fundo. Eu a conhecia bem o bastante pra saber que ela queria falar algo.
- Diga Katy.
- Por que não deu apenas um tiro nele ? Você estava armado, não precisava ter brigado com ele e ter saído machucado também. 
- Ele te chamou de vadia. - Disse apenas.
- Idaí ? Você podia ter se machucado muito mais ...
- Ele te chamou de vadia. - Repeti.
- Justin. - Ela deu uma pausa. - Não pode se arriscar por mim.
- Eu não me arrisquei. Eu sabia que podia com ele. Só não o matei com um tiro porque ele merecia mais. Ele te chamou de vadia e homem nenhum vai te chamar de vadia enquanto pelo menos eu puder impedir. - Disse já alterando meu tom.
- Tá, não vou discutir. - Ela disse cansada e se virou pra janela.
Apertei sua perna com a mão que mantinha por cima da mesma a chamando.
- Não fica assim, fiz isso por orgulho.
- Tudo bem. - Ela sorriu de lado. - Obrigada por ter me protegido.
- Não foi nada. 

Ficamos quietos por um tempo. Eu procurava sinais de alguém nos perseguindo.

- Aonde vamos ? - Ela perguntou distraída.
- Não sei. Algum lugar pra passarmos á noite, não podemos voltar pro quartel uma hora dessas, está muito tarde e também porque com certeza capangas estão lá esperando pra pegar você.
- Você vai parar no meio da estrada ?
- Eu não trouxe dinheiro, com a confusão esqueci tudo lá.
- Deixou sua carteira, documentos ... ? - Ela perguntou afobada. 
- Sim, mas eu tinha posto todos os nossos pertences num cofre do escritório, seu pai me deu a senha, parece que ele previa que algo ia acontecer. - Conclui. - O cofre é bem escondido, duvido que achem se ainda estiverem na mansão, coisa que sei que não porque o objetivo era te sequestrar, mas você fugiu. Então voltamos pra pegar as coisas quando a poeira tiver abaixado.
- Ah, sim. Bom, meu pai é que nem eu. Suspeita que algo dê errado em todos os esquemas, por isso ele é tão prevenido. - Assenti.
- Você se importa de dormir no carro ? 
- Não. - Ela deu de ombros.

POV. Katy

Eu certamente tinha ficado assustada com tudo aquilo, nunca tinha visto Justin tão nervoso como ele estava com aquele homem. Ele tinha se arriscado pra me proteger e eu estava grata por isso. Mas eu não tirava da cabeça aquela frase antes de toda a briga : Está tudo bem meu amor
Ele tinha me chamado de meu amor pela primeira vez, e depois disso agiu como se nada tivesse acontecido, se eu fiquei chateada ? Não posso dizer que não. Mas o que eu podia esperar ? 
Duas coisas não saiam da minha cabeça : Ele me dizendo algum tempo atrás Só não se apaixone por mim e o que me disse hoje. 

- Katy você tá me ouvindo ? - Fui tirada de meus devaneios por Justin.
- Hã ? Desculpe, estava distraída. - Disse, ele me olhou desconfiado.
- Vou parar aqui para dormirmos.

Senti o carro estacionando no canto da estrada, estava bem frio. Liguei o aquecedor do carro e peguei meu celular no bolso do meu moletom que por sorte tinha lembrado de pegar antes de toda a confusão. Não tinha sinal.

- Não tem sinal, Justin.
- Amanhã tentamos outro lugar com rede, só precisamos falar com seu pai pra ver se já é seguro voltar.
- Ok.

Pela primeira vez olhei direito pro rosto do Justin depois da briga, ele estava cheio de hematomas no rosto e o canto de sua boca, nariz e queixo sangravam. 


Lembrei que tinha uma maleta de primeiros socorros em todos os carros do exército por segurança e abri a porta indo pegar, Justin me olhando com uma cara de interrogação.
Peguei a maleta que como previra estava mesmo no porta malas e voltei pro meu lugar.

- Deixa eu dar um jeito nisso. - Disse trazendo o rosto de Justin pra perto de mim.
- Ah não, esquece isso. - Ele resmungou.
- É o mínimo que eu posso fazer, você se meteu numa briga por minha culpa.
- Não foi nada, Katy. - Ele respondeu tentando impedir.
- Deixa eu cuidar de você. - Pedi calma. Trazendo seu rosto pra perto de novo. Sentia seus olhos em cima de mim. 

Limpei o máximo que pude de seu rosto e fiz curativos onde estava machucado. Os meus braços também ardiam um pouco devido aos roxos pelos vários apertos daquele homem que tinha me prendido e queria me levar da mansão.

- Obrigado. - Ele disse rouco.
- Magina. - Murmurei.

Ele me olhou por um tempo, sustentei seu olhar. Ele colocou uma de suas mão na minha bochecha, a acariciando de leve e me deu um selinho demorado, a intenção não era me beijar, era apenas sentir nossos lábios juntos. Interrompendo o selinho ele abriu sua porta e cruzou até a minha abrindo a porta pra mim, subi no seu colo, ele me carregando em seus braços e nos deitou no banco de trás do passageiro, fechando depois todos os vidros do carro, deixando tudo mais quente, apenas o barulho do aquecedor pairando.

- Pensei por longos minutos que tinha te perdido pra sempre. - Ele disse enfim.
Assenti, engolindo em seco, eu também havia pensado isso no tempo que ficamos longe, que me pareceu horas. - O que sentiu ? - Perguntei olhando em seus olhos claros.
- Não há palavras. Mas, não desejo isso a ninguém, Katy.

Senti que o que disse foi sincero, aquilo me tocou, ele realmente se importava. Descansei meu rosto em seu peito e o abracei sentindo seu coração bater.

- Mesmo sabendo que não devo, eu sinto algo por você. - Desabafei.
Ele sorriu com aquele sorriso que eu nunca sabia o que tinha por trás. - Sinto o mesmo.
- Mas, não é amar. Amar é uma coisa muito forte. - Disse calma.
Ele deu uma risada baixa. - Só estamos apaixonados.
- Não era você que dizia "Só não se apaixone por mim" ? - Disse tentando imitar sua voz rouca e grossa.
- Eu sei mentir bem. - Justificou.
- Ah sim. - Ri. - Tinha me esquecido. - Bom, boa noite. - Disse me aconchegando mais em seus braços e fazendo um coque frouxo com os meus cabelos, depois ele envolveu minha cintura.
- Katy ?
- Hum. - Murmurei.
- Eu te ...
- Shiu. Eu te amo são palavras muito fortes, só diga quando tiver certeza. - Eu disse.
Ele me olhou por um tempo.
- Você me surpreende - Sorriu - a cada dia. Boa noite.

Senti dali a um tempo minhas pálpebras fechando, o barulho do aquecedor ligado me fazia sentir mais sono e Justin continuava agarrado á mim, seus braços me enroscando a cintura e sua respiração quente batendo no meu rosto. Meus braços apoiando seu peito.
Esperei mais um dia começar. 

(...)

Acordei com o meu despertador do celular tocando. Murmurei um droga porque não conseguia achá-lo e ia acordar Justin, me soltei dele com o máximo de cuidado pra não acordá-lo e achei meu i phone jogado no chão do carro o desligando. Já era 12h56, quase 13h00, tínhamos dormido muito tempo. Meu estômago contorcia de fome, abri o porta-luvas e como esperado tinha água e barrinhas cereais, os carros do exército eram mesmo completos. Peguei duas barrinhas e comi rápido, ajeitei meu cabelo e desliguei o aquecedor que permaneceu ligado a noite inteira, abri um pouco os vidros pra entrar ar fresco. Justin dormia como um bebê, fiquei olhando-o por um tempo e como talvez não teria uma chance como essa de novo peguei meu i phone e tirei uma foto dele dormindo. Sorri e coloquei a foto nos favoritos. Comecei a fazer cafuné nele e senti ele sorrindo, o safado estava se aproveitando do meu carinho.

- Seu aproveitador ! - Grunhi e depois ouvi sua gargalhada alta.
- Ah não, continua tava bom. - Ele fez um biquinho.
- Não. - Dei língua.
- Bom dia sua má. - Ele roubou um beijo estralado e molhado na minha bochecha.
- Ai, seu babão. - Disse limpando minha bochecha. - Bom dia. - Eu ri.

Pouco tempo depois estava Justin, aquele gordo em cima de mim me fazendo cosquinhas e eu nem sabia porque. Aquele carro já era apertado e ele me sufocando. 

- Sai, gordo !
- Gordo ? Eu sou gostoso ! - Ele disse deixando a mostra seu tanquinho que eu fiz força pra não olhar. - Fala que não me acha lindo ? - Ele levantou as sobrancelhas em desafio.
- Eu ? Claro que não. - Disse séria.
- Você sabe mentir bem, também.
- Talvez. - Ri.

(...)

Continuamos rodando pela cidade durante á tarde, tudo estava fechado e eu devia me lembrar que era feriado em Londres, por isso meu pai tinha planejado o esquema, não ia ter tumulto. 

- Como vamos encontrar um telefone ? 
- Eu conheço essa área. Tem telefones públicos na entrada do banco central.

Justin avançou por mais alguns minutos e chegamos no banco, ele saiu e disse pra mim ficar trancada no carro, assenti. 

POV. Justin

Encontrei finalmente um telefone público depois de muito rodarmos por Westminster. O banco central estava aberto e pude ver funcionando pelas portas de entrada. Disquei o número secreto do Sr. Benson pra emergências e depois de quatro toques ele atendeu.


- Soldado Justin ?
- Sou eu Senhor.
- Está tudo bem com Katheryne ? - Ele praticamente gritou alarmado na minha orelha.
- Calma, está tudo bem agora. Tivemos um imprevisto e como o Senhor deve saber não estamos mais na mansão.
- Sei, claro. Estava preocupado. O que houve ?
- Te conto quando voltarmos. 
- Ok. Vocês podem retornar. Mas, nenhum contato com ninguém no caminho. Nos vemos daqui a algumas horas. E se Katy tiver um arranhão se quer, teremos de conversar.

Ele desligou na minha cara. Engoli em seco. Agora eu entendia porque todos o respeitavam e me perguntava como Katy tinha coragem de enfrentá-lo.
Me peguei pensando em como ele reagiria se soubesse que seu Soldado aparentemente mais confiável tinha um caso com sua filha. Cheguei ao consenso que não queria nem pensar.

- Eaí ? - Katy perguntou quando entrei no carro.
- Já podemos voltar. 
- Ótimo. O que ele falou ?
- Hã, perguntou se você estava bem, só. - Disse apenas.
- Tá. - Assentiu.

Peguei rumo de volta para o centro de Londres, onde ficava o quartel. A viagem não era tão longa, já que já tínhamos andado muito. Katy olhava pra janela com o vidro aberto, que fazia seus cabelos voarem, isso a deixava pelo incrível que pareça mais linda do que já era.
Estávamos ouvindo One More Night - Maroon 5, era gozado o jeito que aquela música tinha sentido pra nós dois, pra mim. Tínhamos realmente um lance apaixonado e rude.

You and I go hard
( Você e eu vamos com força )At each other like we're going to war
( Um no outro como se estivéssemos indo para a guerra )...
 But baby there you go again, there you go again ( Mas querida, aí vai você de novo, aí vai você de novo )Making me love you( Me fazendo te amar )... Got you stuck on my body, on my body 
( Tenho você presa no meu corpo, no meu corpo )
 Like a tattoo 
( Como uma tatuagem ) And now I'm feeling stupid, feeling stupid( E agora eu me sinto estúpido, me sinto estúpido )
 Crawling back to you ( Rastejando de volta para você )
(...)
Por volta do início da noite chegamos finalmente no centro de treinamento do exército de Londres, ví aqueles portões imensos da entrada já abertos á nossa espera, e Liam Benson nos esperava com sua mulher. Senti um frio no estômago e logo depois de estacionar desci do carro.
- Podem me explicar o que deu errado ?

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Hey amores, obrigada pelos comentários do último capítulo !Tomara que tenham mesmo gostado e tomara que gostem deste.Esse foi big, hein ?Eu troquei meu user do twitter e agora é : @smileddlovato_Mas, continuo avisando quando postar, é só pra vocês saberem.Talvez não dê tempo de postar depois de terça-feira porque começam minhas provas, mas como já estou estudando desde o começo do mês, sou estudiosa, bitch pls - sqn dkjakjd dê tempo de eu postar, vou fazer o possível. Obrigada novamente pelos comentários e os elogios que algumas me mandaram no twitter !Anciosas pro próximo capítulo ? Próximo capítulo : Boss of trafficking ?Continua com 11 comentários (:Beijos e beijos ! ‹з@smileddlovato_.