quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Leave With Me (S.T.F.M.) - 3

"Finalmente..."






"Quando estou na linha amarela esperando na estação ou se eu estiver atrasado para o trabalho. Uma apresentação vital. Se você me ligasse agora, sem restrição, eu tentaria me libertar. Não posso nem encontrar um lugar para começar. Como escolher entre minha cabeça e meu coração?" (All Time Low - The Wanted)






Passei toda a tarde assistindo filmes e rindo no quarto de Justin. Foi quase o suficiente para recuperar o tempo perdido. Percebi que já estava escurecendo e o sol já estava se pondo.

-Jus, é melhor eu ir pra casa.    disse olhando para a janela
-Já?    ele disse fazendo biquinho
-Sim, tenho que ir. Já está anoitecendo e meus pais não gostam quando chego tarde em casa.
-E você tem chego em casa tarde?
-Porque quer saber?
-Por nada, só queria saber.
-Hm... Mas não. A unica que sai comigo é a Prim e ela é certinha, assim como eu.
-As certinhas são as mais safadinhas.    estreitou os olhos e sorriu
-Bela metáfora Justin. Palmas para você.    ri
-Obrigado, sou foda.    fez cara de convencido e sorriu
-Você pode me levar?
-Claro, não iria te deixar ir sozinha. Mesmo que fossemos vizinhos.    hesitou    Imagine que louco que seria se fossemos vizinhos.
-Você viaja Justin.    ri    Mas seria uma boa ideia.
-Seria melhor se morássemos em uma casa só.    murmurou
-O que?
-Nada não, vamos?    disse se levantando e estendeu a mão para mim
-Ah, vamos.

 Dei a mão para Justin e ele me puxou. Passamos pela sala e não vimos ninguém, Pattie ainda não havia chegado.
 Fomos até o carro e Justin abriu a porta do carona para mim e fechou a mesma quando entrei.

-Tem certeza que quer ir?    disse entrando no carro
-Não é "querer" mas sim "obrigação".

 Justin suspirou e balançou a cabeça em sinal negativo.

-Não entendo esses pais.    disse e iniciou a partida

 Justin ligou a rádio e cantou todas as músicas que passava. Lembrei da nossa rodinha na detenção no meu primeiro dia de aula. Ele tinha uma voz linda, mas agora passando pela puberdade chegou a ser algo rouco e sexy.

-Você ainda lembra daquela música?    perguntei
-Qual música?
-Ah, deixa quieto.
-A da minha garota?    olhou para mim sorrindo e voltou a olhar para a estrada
-Sim, como era mesmo?
-Você não lembra?
-Só lembro do refrão...    hesitei e Justin desligou o rádio 
-Cante.
-Não, minha voz é horrível. Você vai rir.
-Não importa, de qualquer jeito vou rir.    riu pelo nariz    Estou brincando. Vamos, você me acompanha.
-Tudo bem.

                [/Coloque a música, é melhor para acompanhar o Imagine/]

 Justin: "If you know, you know I like that

Out of town girl, girl, girl, yeah, yeah, yeah
Get your hands up if you a
Out of town girl, girl, girl, yeah, yeah, yeah..."

 Não estava acompanhando Justin.

-Vamos, cante comigo.    disse rindo    Vou parar de cantar se você não me acompanhar. Estou ficando com vergonha.
-Ta, ta.    ri    Continua que eu acompanho o que lembrar.

 Nós riamos gritavamos mais do que cantavamos. Quando chegava a parte "I don't know your name, but I love your smile, I love the way you put it down down down down" Justin fazia dancinhas e em uma dessas quase passou no farol vermelho.

-Chega, acho que por hoje é só.     riu
-Concordo.

 Um grupo de garotos da minha idade mais ou menos atravessou a rua passando na frente do carro. Um deles olhou para nós e o reconheci. Era o Nathan. Tentei acenar mas Justin logo pegou minha mão e a puxou para baixo. Olhei para ele e o sorriso em seu rosto havia desaparecido.

-O que foi Jus?     perguntei
-Nada. 
-Porque não quer que eu de oi para ele? Relaxa, ele não vai pedir carona.
-Não é isso.
-Você está estranho Justin... O que foi? Está se sentindo bem?
-Não, eu estou ótimo.

 O farol voltou ao verde e seguimos em frente.
 Justin não falou mais nada durante o caminho, parecia estar incomodado e aguinido. Decidi não perguntar, ele não estava querendo falar mais nada para mim ultimamente. Teria que descobrir sozinha, de certo modo.

 Justin parou o carro em frente a minha casa. Desafivelei o cinto de segurança e abri a porta pronta para sair.

-(seuapelido)?     Justin murmurou
-Sim?
-Posso conversar com você?
-Claro.    disse

 Fechei a porta do carro e virei para Justin.

-Preciso que você prometa uma coisa.
-O que Jus? Você está me assustando assim.-Calma, não sei se é assim mas de qualquer forma, por favor, se alguém perguntar diga que você foi da escola para a sua casa com o seu pai e não saiu com ninguém hoje. Tudo bem?
 -Como assim? Virou famoso e não quer que os paparazzis descubram que você anda com uma garota normal?   brinquei
-Isso é sério (seuapelido).
-Se eu perguntar o porque você não vai responder, certo?
-Lamento.
-Estou começando a me acostumar, mas não pensa que vai poder ficar escondendo tudo de mim até o ultimo dia de nossas vidas.
-Pode ter certeza que não.    sorriu de lado
-Era só isso?    perguntei
-Acho que sim.
-Então tudo bem. Obrigada pela carona Jus. Tchau, até amanhã eu acho.    disse saindo do carro

 Justin abriu a janela do carona e disse:

-Ei, e o meu beijo de despedida?    apontou para sua bochecha

Bufei como se ele estivesse me irritando com isso e ele sorriu. Dei a volta pelo carro e fui até o seu lado.

-Gosta mesmo de mandar, não é?    brinquei
-Você é que não deu um tchau descente.



  Estreitei os olhos e ri. Justin apontou novamente para sua bochecha me apressando. Me curvei até ele e fui beijar sua bochecha, em um ato rápido, antes que meus lábios tocassem sua pele ele virou e acabei dando um selinho.

                 [/Dêem play só pra ficar melhor]

 Fiquei paralisada, não sabia o que fazer. Fazia tempo que não sentia seus macios lábios. Era como se estivessemos revivendo o dia da festa de Selena. A música, o clima, tudo. Por impulso fui para trás e vi que Justin continuava com os olhos fechados fazendo um bico engraçado e fofo. Eu não sabia se ria ou se saia correndo. Rapidamente ele deu conta de que não estava mais lá e sorriu.

-Te vejo amanhã.    disse 

Fiquei sem fala. Tentei concordar com a cabeça ou algo do tipo, mas a unica coisa que fiz foi seguir até a porta da minha casa. Entrei e fechei a mesma.

-O que foi filha? Viu um passarinho. 
  minha mãe perguntou

 Ela estava sentada no sofá assistindo novela e por minha surpresa Pattie estava com ela.

-Mais que isso. 
  abafei

 Cumprimentei as duas com um beijo na bochecha e disse:

-Licença, vou subir. Qualquer coisa estarei no meu quarto. Mas mãe, bata na porta antes de abrir, por favor.

 Subi a escada e ouvi minha mãe falando para Pattie:

"Ela vai escrever no diário dela."

-Eu ouvi isso mãe. 
  gritei

Corri para o meu quarto e peguei meu diário. Desde que Justin se foi não escrevi mais nada nele, não faria sentido. Ele estava do mesmo jeito que eu havia deixado.
Abri o mesmo e escrevi tudo o que havia acontecido. Esse com certeza foi o melhor dia da minha vida.

O que será que Justin estava pensando? Será que ele virou propositalmente ou foi apenas um acidente? 
E o que Pattie fazia na minha casa? Será que seria um combinado? Perguntas desse tipo martelavam em minha cabeça sem resposta alguma, apenas questionamentos. 


                                          * * *
Comentem, gostaram? Mesninas, fiz um tumblr de IB com duas amigas. Já começamos a postar, deixem like/reblog/ask se estiverem lendo só pra sabermos se vai valer a pena continuar ttod . Virei moderadora de uma fã page no Face, curtam aqui. Pra quem não sabe, sou a "Alex" lá, beleza?  Vou postar uma coisinha mais tarde no blog /acho/... só peço que não fiquem bravas. Beijo <3

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Darling Love - #Justin21


"Querida, sei que não é fácil te amar, mas com certeza vale a pena tentar. Ensine-me a me comportar. Apenas me diga o que tenho que fazer só para ficar bem perto de você. "

Era a Carly.

-Obrigada pelo serviço de quarto, podemos conversar lá fora? Acho mais eficiente. – disse empurrando-a com cuidado

{S.n.} ficaria com ciúme novamente e certamente brigaríamos pelo mesmo motivo. Resolvi não contar a ela que aquela era a Carly e fechei a porta do quarto ficando a sós com Carly no corredor.

-Serviço de quarto? Eu ouvi bem Justin? – disse ela
-Desculpe, mas minha namorada é muito ciumenta e... Bem, você deve saber como é.
-Haha, sei muito bem.
-E como você está? Como sabia que eu estava aqui? – sorri
-Eu estou muito bem. Scooter me avisou e quis dar um oi para você.
-Que fofa. O que pretende fazer a noite?
-Dormir. – riu
-Engraçadinha.
-Vou trabalhar duro. Tenho que ajustar minhas musicas e terminar de compor algumas.
-Sei bem como é. – disse e ri pelo nariz
-Bem Justin, foi bom te ver. Acho melhor eu voltar para o meu quarto agora. Se precisar de alguma coisa estou no 267.
-Tudo bem, bom trabalho para a senhorita. – sorri

 Esperei Carly entrar no elevador para entrar em nosso quarto. Abri a porta sorrindo e deparei com {s.n.} me encarando séria.

-O que foi baby? – perguntei indo em sua direção
-Pergunte a Carly. – ironizou

Droga. Como ela sabia que era ela?

-Não sei do que você está falando.
-Claro que sabe. Não sou burra, sei quem é ela. Achou que eu não iria procurá-la na internet depois daquele dia?

Ri de seu ciúme bobo.
-Justin, não tem graça. Porque foi conversar a sós com ela? E porque perguntou se ela iria fazer algo à noite?
-Você estava ouvindo atrás da porta?
-Não mude de assunto. – hesitou – Sim, eu estava. – disse sem jeito
-Isso é sim muito engraçado. A Carly é minha amiga, apenas isso. Quis falar a sós com ela porque sabia que você ficaria assim com ciúme.
-Preferia ver vocês conversando na minha frente.
-Ela tem 26 anos, não estou com essa bola toda e a única garota que eu quero agora é você
-Justin... – suspirou – Você sabe que eu odeio quando você faz isso, tipo ficar falando a sós com outras pessoas ainda mais quando são garotas bonitas então, por favor, para.
-Tudo bem, eu vou parar. – sorri de lado – Amo quando você fica com ciúme.
-Digo o mesmo sobre você. – sorriu
-Ei, eu não sou ciumento.
-Então tudo bem se eu ligar para o Logan?
-Não, não precisa ligar.
-Ah... Entendi. – riu
-Temos que admitir, somos dois ciumentos.
-Não sou ciumenta, só cuido do que é meu.
-Então quer dizer que eu sou seu, hm? – ri e sentei ao seu lado
-Se você quiser, é claro.
-Mas é claro que eu quero. – murmurei e passei meus braços a sua volta
-Sabe o que eu acabei de lembrar?
-Hm... Que você me ama?
-Você se acha, mas enfim... 
 riu com o nariz e continuou   Faz tanto tempo que você não dedica uma música para mim.
-Não é verdade, todas as musicas que faço é sobre você.
-São? Não estava sabendo.
-Claro que você sabia. 
  hesitei    Tudo bem, você não sabia.    sorri    Mas é isso.
-Saudade de quando você falava qual era pra mim e tudo mais.
-Agora não consigo mais, tem muitas musicas.
-E que tal só uma... a mais especial?
-O que você está querendo?
-Canta pra mim? 
   disse fazendo bico

Ela nunca havia pedido que eu cantasse para ela depois que fiquei famoso. Isso me deixou um pouco bobo e me peguei sorrindo.

-Qual você quer? 
  perguntei
-Die In Your Arms.
-Eu já cantei ela pra você uma vez...
-Eu sei, não teria como esquecer, mas ela é uma das minhas preferidas.

Sorri novamente abobado.

-Tem um motivo especial?
-Pode ser que sim, pode ser que não... - riu - Sim.
-E qual é?
-Você cantou ela quando nós estávamos na casa dos seus avós e foi a primeira que você teve coragem de cantar para mim.
-É verdade. - sorri - Mas acho que não vou conseguir um violão por aqui.
-Não é necessário. A sua voz é o bastante.

 Comecei a cantar sem efeitos, produções e instrumentos. Era uma versão Acapella de Die In Your Arms. Pensei em mais tarde gravar uma.
 Cantei até o primeiro refrão e logo parei. Vi que se continuasse mais tarde ficaria rouco.

-Desculpe, vou ficar rouco. 
   disse
-Tudo bem, foi o bastante para matar a saudade.

Sorri e beijei sua testa.

-Bieber... – olhou para mim
-Sim?

 {S.n.} sorriu e fitei sério sua boca bem desenhada. Era como se seus lábios chamassem os meus. Sem mesmo dar conta nossos lábios já haviam se tocado sem urgência alguma, mas com total necessidade.
 Um beijo singelo e cheio de carinho.

                                          * * *

Hey galero, o capitulo de hoje foi curtinho porque tem que dar certinho com o seu narrando. Acho que quarta-feira vou postar a continuação ok? As provas voltaram então to ficando sem tempo. Andei pensando em postar 2 vezes por semana mas aumentar o capitulo. Tipo, um dia posto a DL e no outro a Still. Fica mais fácil pra mim e ai eu não fico tirando notas baixas. Tem outro motivo também, mas acho que ainda não ta na hora de falar. Se cuidem shawtys, beijo e believe 
ՏՁ   

domingo, 26 de agosto de 2012

Believe Tour's coming!



• Autorização dos pais

Nem tudo depende do dinheiro. Muitas vezes o motivo de fãs não irem a eventos como a Believe Tour é por seus pais não deixarem.

1ª Situação: Não moro perto da cidade em que o show será realizado e meus pais não querem me deixar ir sozinha.
R: A única solução é arrumar uma Belieber da sua cidade, conhecer ela pessoalmente e apresentá-la aos seus pais para garantir mais segurança.

2ª Situação: Você não tem um lugar para ficar.
Procure alguns hotéis de confiança, ligue e faça uma reserva antecipada. Nem todo hotel tem preço alto, alguns são mais baratos, mas isso vai a seu critério. Vale à pena pesquisar e ligar na central para saber mais.

3ª Situação: Meus pais disseram que não estou merecendo.
Tente evitar festas, baladas e saídas com amigos, mas não quando faltar um dia para começar a venda dos ingressos. Estude o máximo possível, tente tirar as melhores notas, pois isso interfere muito na autorização dos pais. Talvez não adiante tirar nota baixa e depois se arrepender e ficar chorando pelos cantos como eu fiz. No final, vai valer a pena o esforço.

•Money Team

Como posso conseguir dinheiro pra Believe Tour?

1º Dica: Tente rifar algo que você tenha certeza que dê lucro. Não saia comprando o CD mais caro por impulso. Comece com algo leve e que logo de cara você consiga ganhar alguma coisa. Tente vender as rifas por um real, se ver que não vai lucrar, aumente o preço. Onde rifar e sortear? Você pode fazer isso com seus amigos, sua família ou então em encontros de fãs como Bieber Parada e etc. Quando se trata de sonhos, o Beliebers Help Beliebers funciona.

2º Dica: Se você ganha mesada, guarde pelo menos 1/3 da quantia que você recebe e coloque na poupança da Believe Tour.

3º Dica: Se você tem idade, tempo e seus pais autorizam, comece a trabalhar. Não precisa ser aquelas coisas pesadas. Procure na internet lugares que você possa trabalhar de atendente e coisas do tipo.

4ª Dica: Tente evitar o gasto na cantina da escola. Leve uma fruta ou um lanche de casa. Não fique com vergonha, ninguém vai rir. E se rir, não ligue, pois no final quem vai rir é você jogando na cara deles que o esforço valeu à pena.


*OBS: Eu sei Belieber, você começa juntar dinheiro pra Believe Tour e parece que todo mundo sabe que você tem algo guardado e vem pedir dinheiro “emprestado”. Um exemplo são os seus pais. Evite falar que você tem certas quantias e guarde o dinheiro em um lugar que ninguém mecha. Sei que o Bieber vai começar a lançar novos CDs e você vai ficar querendo certas revistas... Tente se controlar. É difícil, mas tente.

O que acharam? Acham que resolveu alguma coisa? Deixem opiniões e se quiserem mais alguma dica perguntem aqui :]

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Leave With Me (S.T.F.M.) - 2


Recuperando o tempo perdido


         "Ontem eramos apenas crianças. Sonhando sonhos com finais felizes. Apenas alguns passos à frente, permanecendo em guarda e toda lição forma uma nova cicatriz." Eyes Open



Olhei para o lado e vi Justin sorrindo.

-Entre. – disse se movendo para abrir a porta do carona

Entrei no caro e cumprimentei Justin com um simples “oi”.

-O seu pai deixou que você viesse comigo. – Justin disse e logo deu um beijo em minha bochecha, de certeza corei
-E onde ele está? – perguntei
-Não sei, mas sei aonde vamos.
-Você não está me levando para casa?
-Não... – me olhou sorrindo e voltou a olhar para a estrada

 Para onde aquele louco estava me levando?

-Mal chegou e já está me sequestrando. 
–  disse
-Mas é claro. 
–  riu

Ficamos em silêncio por um momento até Justin fazer uma pergunta desnecessária.

-Sentiu minha falta? 
–  disse sério
-Todo mundo sentiu.

 Eu não estava querendo falar "sim, senti muito sua falta" pois eu ainda não sabia o motivo pelo qual ele havia ido embora. Se tivesse sido por minha causa, era bom eu me comportar.

-Você não é todo mundo.

Fiquei sem resposta. Eu não tinha o que falar.

-Sentiu, ou não sentiu? 
–  Justin voltou a perguntar
-Eu já respondi.
-Você respondeu todo mundo e não você.

-Argh! Senti Justin, senti.
-Eu sabia. 
  riu
-E se eu dissesse que não?
-Você estaria mentindo.
-Como sabe?
-Você me ama, oras.
-As coisas podem mudar Justin.

 Olhei para ele e o vi engolindo seco. Parecia estar desapontado com o que eu havia dito. Eu só faço besteira.

-Porque você sumiu? 
  perguntei
-Não posso falar, eu nem deveria ter voltado.
-Não pode falar? Pensei que eu era sua amiga.
-Você é minha amiga. 
  Justin parou o carro em um acostamento e olhou para mim   Você é minha amiga. Mas tem coisas na vida que nem sempre vou poder sair falando para você. -Não confia em mim?
-Não... Não é isso. É apenas algo que eu não posso falar. Por favor, me entenda. Não quero que fique magoada comigo, se eu pudesse eu contaria tudo a  você. Sério.
-Você é quem sabe. 
  murmurei
Justin hesitou e respirou fundo.

-E mudou? 
–   perguntou sério
-Mudou o que?
-O que você sentia por mim... você sabe.
-Não posso contar. 
  ironizei
-Tudo bem eu não quero ficar brigado com você, e ainda mais agora. Ficamos tanto tempo longe um do outro e agora que voltamos a nos ver estamos discutindo. Eu estou te levando a um lugar para podermos recuperar o tempo perdido e você não está me compreendendo.
-Vai dar lição de moral?
-Não foi só o sentimento que mudou, não é (seunome). Você também mudou.-Como você queria que eu ficasse? Se coloque no meu lugar Justin. Você simplesmente sumiu do mapa. Eu não conseguia falar com você nem por telefone. A sua mãe tinha que ficar dando recados para mim falando apenas se você estava bem ou não. Você ao menos perguntou de mim ou algo do tipo. Se não gostava de mim do mesmo jeito que eu gostava de você, tudo bem, eu iria te entender. Mas não seria preciso voltar para o Canadá e não dar mais noticias.

 Justin voltou a olhar para a estrada, engatou a marcha ré e pisou no acelerador.

-Você vai querer volta ou... 
-Não, vamos até o fim agora.   murmurei   Recuperar o tempo perdido.

 Não falamos nada durante o caminho.
 Justin parou o carro na calçada, olhei para o lado e reconheci o lugar. Era sua casa. Ele desceu primeiro e deu a volta para abrir a porta para mim.

-Obrigada. 
 disse-lhe

 Ele parecia estar nervoso e impaciente.

-Argh Justin! Desculpe... Eu não quis te deixar bravo. Não pare de falar comigo.
-Se eu estivesse bravo com você eu nem teria te ajudado a descer do carro.
-Então está bravo com quem?
-Comigo. 
 hesitou   Mas você sabe...
-Não pode contar?
-É...
-O.K. Vou tentar entender. 
  disse fitando meus pés 
-Minha mãe saiu e achei que seria bom se passássemos um tempo a sós.


 Ele estava me assustando, definitivamente.

 Justin me olhou com seus olhos cor de mel como se estivesse tentando descobrir o que eu estava pensando.

-Pare com isso.    murmurei de cabeça baixa
-Com o que?
-Você fica me olhando, isso me deixa sem jeito. 
  voltei a olhar para ele
-Primeiro você diz que tem vergonha de comer na minha frente e agora diz que tem vergonha por eu ficar te olhando... E ainda não quer que eu a chame de fofa. 
  sorriu 

 Justin colocou a mão em minha cintura e me guiou até a porta de sua casa. Abriu a mesma e deixou que eu entrasse primeiro.

-Faz tempo que não venho aqui.
-Pensei que você sempre viesse com a sua mãe.
-Não, ela sempre vinha mas eu evitava de vir junto.

Justin pareceu não querer continuar o assunto.

-Quer comer algo? 
– perguntou-Não...
-Está com vergonha? 
– sorriu-Sim. – corei
-Quer saber o que eu vou fazer se você não comer?
-Não...
-Do mesmo jeito vou falar. É algo que não faço a muito tempo, começa com "CÓ" e termina com "GAS".
-Cógas? 
  ri
-Não, cócegas.

 Justin fez uma cara de convencido e começou a se aproximar pronto para me atacar.

-Não Justin, sai. 
  disse já rindo 
-Vai comer?
-Não.
-Então vou continuar atrás de você... 
– hesitou – Isso soou estranho mas você entendeu o que eu quis dizer. – riu
-Justin, eu não quero comer. Não estou com fome.
-Não importa, do mesmo jeito vou te atacar.

 Quando resolvi correr era tarde demais. Justin me puxou para trás e me pegou no colo. Colocou o pé no primeiro degrau da escada e disse respirando fundo:

-Se cairmos a culpa é sua.


Subi a escada no colo de Justin e graças a Deus, ele não perdeu o equilíbrio e não caímos.
-Skinimarinki dinki din. Skinimarinkidu Te amo...    cantarolou e riu
-Aonde você vai me levar?
-Aqui...   disse e abriu a porta

 O quarto tinha uma pintura verde, moveis escuros e alguns quadros de Hóquei.

-Bem vinda ao meu quarto. – disse sorrindo e me soltou em sua cama
-Ah!!! - reclamei 
-Te machuquei? – perguntou se ajoelhando ao meu lado
-Não. 
– sorri – Só quis te assustar.
-Engraçadinha. 
– sorriu e se levantou indo em direção a porta
-Aonde você vai? 
– perguntei me apoiando na cama

Justin saiu do quarto, encostou a porta e deixou uma brecha aberta.

-Te trancar. Muahaha. 
-Criança com 18 anos...

 Justin estreitou os olhos e fechou a porta. Ouvi o barulho da mesma sendo trancada, pulei da cama e fui em direção a ela. Tentei abrir e não tive resultado, Justin me trancará em seu quarto.

-Justin! 
– gritei – Abre!

Não ouvi nada, a casa estava completamente silenciosa.
Estava começando a ficar com medo.

Ouvi passos no quarto, não poderia ser Justin. Ele tinha acabado de me trancar. Não teria como ele entrar no quarto sem que passasse por mim. Fechei os olhos e comecei a rezar em meus pensamentos. Senti alguém se aproximando, não olhei para trás.

 O sujeito me puxou para trás pela cintura e gritamos no mesmo instante.

-Justin seu idiota. 
  briguei batendo nele
-Ai!    repetia enquanto ria
-Retardado, quer me matar? Como você entrou aqui?

 Ele não conseguia responder. Se jogou em sua cama e começou a rir sem parar.

-Idiota, para de rir.

Eu mandava ele parar de rir, mas eu já estava indo em sua onda lembrando da minha reação e rindo.

-Nem você aguenta. 
  disse parando de rir
-Como você entrou aqui?
-Tem uma porta logo aqui que da direto para o banheiro. É tipo uma suite.

Como eu não vi aquela porta?

-A sua reação foi a melhor. 
– continuou rindo
-Sem graça, queria ver se fosse com você. 
  disse cruzando os braços
-Aw, ficou irritadinha?

 Justin se apoiou com o braço na cama e me sentei ao seu lado.

-Tudo bem, vou parar de rir.
-Promete que não vai me assustar mais?
-Bem... Isso já não posso garantir.
-Cara de pau você Justin.
-Tenho que ser, fazer o que não é? 
  sorriu    Mas tudo bem, prometo que não te assusto mais. Pelo menos vou tentar. OK?
-Ok...
-E o seu diário?

Como assim ele não esqueceu do meu diário?

-Ah, está bem. Obrigada por perguntar.
-Tonta.    riu   Escreveu mais alguma coisa nele?
-Não.    hesitei
-E vai escrever?
-Talvez.
-Algum dia vou ler esse diário.
-Sonha Justin, sonha... Ei lerdo, acho que daqui a pouco vou ter que ir embora.
-Não. 
  miou

-Sim, tenho muita coisa a fazer.
-Tipo o que?
-Escrever no meu diário.    provoquei
-Posso ir junto e ver o que você vai escrever?    riu pelo nariz
-Mas é claro... que não.
-Você me odeia, entendi tudo agora.
-Mimado.
-Não sou mimado, você é que é chata.
-Mas é o meu diário!
-Um dia eu vou ter que saber o que você escreve nele, desista. Ainda vou por as mãos nele.
-Você se ilude mais do que eu.
-E você se ilude com o que?
-Muitas coisas...
-Exemplo?
-Quando você conseguir por as mãos em meu diário você vai saber. 

 Eu adorava provoca-lo. Ele sempre ficava curioso e fofo tentando conseguir o que queria.

                                                  * * *
Hey babes, criatividade 0 hoje. Ontem eu fiz até a metade mas minha mãe chegou e não consegui terminar. Desculpem a demora. Hoje não vou por quantidade de comentários porque to confiando em vocês em? u_ú Sejam bem vindas novas leitoras, espero que gostem do blog :] E rtnojbieber, sim a viagem me inspirou kkk Obrigada a todas as lindas que estão dando selo p blog e todas vocês que estão aqui acompanhando as IBs, to ficando muito feliz com isso, to vendo que os leitores estão aumentando... Mas não vou esquecer dos velhos, todos moram comigo aqui no theory u.u avá...  Beijos shawtys...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Darling Love - #Justin20

 Justin #20








"Quando estamos juntos é o momento de nossas vidas. Nós podemos fazer qualquer coisa, ser quem quisermos e passar o fim de semana dançando.  Nada dura para sempre, vamos viver ao máximo." We Own The Night

Talvez fosse mais seguro e melhor eu dizer logo de onde eram aquelas chaves. Mais tarde poderia ser loucura.

- Então... Eu estou com vergonha de falar.
-Fale Biebs. – tranqüilizou
-É a chave do nosso quarto.
-Quarto?
-Do hotel...
-Que hotel?
-O hotel que ficaremos hospedados.
-Onde Justin? Fale tudo certo.
-Fiz uma reserva para dois em um hotel em Paris.
-Paris?
-A cidade do amor. – sorri
-Menino porque você é tão incrível? – disse sorrindo e me abraçou
-Porque você é incrível.
-Justin Lispector Bieber. – riu – Quando vamos?
-Quando os seus pais forem embora... Está ansiosa?
-Sim, muito. Mas do mesmo jeito triste, você sabe o porquê.
-Eu sei... Esse é um dos motivos de eu ter comprado a estadia.
-E onde está o seu cavalo?
-Cavalo? – franzi o cenho
-Ah, esqueci. Você veio de skate, não é? – sorriu
-Nossa como sou lerdo. – ri
-Você só entendeu agora?
-É... Acho que vou embora depois dessa. – ri
-Não, fique aqui... Na verdade, vá sim. Vá se arrumar para descermos.
-Tudo bem mandona, estou indo. Mas...
-Mas o que?
-Antes de ir preciso da minha despedida. – disse e me aproximei
-Despedida? – sorriu

Estávamos com a testa encostada na do outro.

-Deixa de ser besta senhor Bieber.
-O que tem demais em uma despedida? É apenas um beijinho. – sussurrei

{S.n.} entrelaçou seus braços em meu pescoço e passei a distribuir selinhos pelo seu queixo e boca.

-Eu... não... quero... ir... – disse entre selinhos

{S.n.} riu

–Tudo bem, tenho que ser forte... – disse parando
-Vai agora, bundudo.
-O que você disse?
-É, isso mesmo. – riu
-Quem você acha que é pra me chamar de bundudo?
-Sua namorada.
-Namorada é?
-Sim.
-Não sabia... Pensei que era algo mais. – irritei-a
-Você entendeu, vai logo. – riu

Fui até a porta e a abri. Olhei para trás e disse:

-Estou indo... Quando voltar quero ver a senhora aqui.
-Vai continuar querendo. – provocou

Sorri e segui para o banheiro. Enquanto eu me despia ouvi passos na escada. {S.n.} deveria ter descido.

 Terminei meu banho, me arrumei e desci. Encontrei todos bem vestidos na sala rindo e conversando. Pareciam estar apenas me esperando para fazer a ceia.

 Sentamos em volta da mesa e minha mãe iniciou uma oração como de costume. Terminamos de comer e esperamos dar 0 hora para entregar os presentes.


 Duas semanas se passaram e os pais de {s.n.}, Jazzy e Jaxon foram embora. Dessa vez quem chorou na despedida foi eu. {S.n.} ficou zombando de mim e eu fingia que estava bravo. Ela vinha pedir desculpas me abraçando a acariciando meu rosto. Era a melhor coisa que ela fazia comigo.

 Finalmente chegou o dia da nossa viagem. Era secreto, fãs e ninguém da mídia estavam sabendo e eu estava torcendo para que não soubessem, pelo menos não tão cedo.

 Nos despedimos de minha mãe e fomos direto para o aeroporto com Moshe. Ele teria que nos acompanhar durante a viagem. Meus fãs eram incríveis mas as vezes passavam do limite e ter Moshe por perto era uma boa ideia para nossa proteção.

 Nosso voo foi tranquilo, sem interrupções e etc. Um caro estava a nossa espera logo na entrada do aeroporto. Era estranho o jeito que minha vida havia mudado em tão pouco tempo.

 O motorista nos levou até o hotel e por sorte ninguém percebeu minha presença.
 Eu e {s.n.} ficaríamos em um quarto e Moshe em outro, obviamente. Não gostaria de ter Moshe dormindo comigo... Acorda pra vida Justin.

 Fui com {s.n.} até o nosso quarto. Abri a porta e corri para me jogar na cama.

-Finalmente.     disse
-Cansado?
-Não, só quis me jogar. – ri pelo nariz
-Engraçadinho.

{S.n.} jogou sua bolsa em cima da comoda e se sentou na cabeceira da cama. Aproveitei para deitar minha cabeça em seu colo.

-Faz cafune?    miei
-Justin, você não é nem um pouco chato.    riu
-Não vai fazer?    disse fazendo bico

Sem eu dar conta, sua mão tocou meus fios de cabelo. Seu toque me fazia delirar.

Ficamos em silêncio até que isso começou a me incomodar.

-Isso está me irritando.    disse-lhe
-Mas foi você quem pediu, oras!
-Não, eu quis dizer que esse silêncio está me irritando. Está tudo parado...
-E o que você quer fazer.

 Pensei em bobeiras e fiz um sinal negativo com a cabeça.

-O que foi Biebs?    perguntou
-Nada, você vai ficar brava.
-Não vou não, amor.

"Amor". Sempre que ela me chamava de amor eu derretia completamente. Minhas mãos suavam e eu começava a sonhar.

-Você faz isso de propósito.    disse
-O que foi, louco?
-O que foi... Você me chamando de amor.
-E quer que eu te chame como? Retardado?    riu
-Não... Só se for no sentido afetivo.
-Então... amor.
-Agora você provocou, não provocou?
-Sim.    sorriu


 Sorri maliciosamente e me sentei a sua frente virado para ela.

-Onde quer ir hoje a noite?    perguntei
-Não sei... Pensei que você tivesse feito uma lista dos lugares a visitar.
-Ei gata, sou Justin Bieber. Tenho estilo, não preciso de listas.   me gabei
-Ei gato, você é retardado...
-No sentido afetivo?    ri
-Sim, no sentido afetivo.  sorriu
-Que tal irmos ver a torre? Não, vamos esquecer. Tem muita gente... Vamos deixar para irmos no ultimo dia. Assim não ficamos tanto tempo expostos.
-Virou vampiro pra se expor e só sair a noite?
-Sim, virei vampiro. Quer que eu morda o seu pescoço e te transforme em vampira? Podemos viver juntos para toda a eternidade. - brinquei
-Claro, serei Isabella Swan e você Edward Cullen.
-Lindo isso não? - ri
-Sim, lindo que nem o Jaxon.
-Jaxon? Pensei que você iria falar que eu era lindo.
-Desculpe, o Jaxon é mais fofo. Ele deixou eu abrir os presentes dele.
-E eu não deixei você abrir os meus criança? Olha, a namorada abrindo os presentes do namorado com mais de 18 anos.
-Sim... Mas presente de criança é sempre mais legal. 

 Me aproximei mais de {s.n.} colando nossas testas. Olhei intensamente em seus olhos e consegui dizer: 

-Você não sabe o quanto fico feliz por ter você ao meu lado.

Com o fim de minhas palavras colei nossos lábios. 


Era um beijo calmo, sem pressa mas intenso que fazia nossos corpos se estremecerem.  Sem mesmo dar conta eu já estava empurrando {s.n.} para trás e ficando por cima dela.

 "Toc Toc". Alguém batia na porta.

-Droga, será que vamos ser interrompidos até quando estivermos tendo um filho?      disse me levantando


 {S.n.} disse algo, entendi "Filhos? Já pensando nisso?" ou algo do tipo.

Abri a porta e vi uma mulher da minha altura mais ou menos. Cabelos lisos e negros. Reconheci ela.




                                        * * *

Quem será? *-* Palpites? HAUSAUSA
 

domingo, 19 de agosto de 2012

Leave With Me (S.T.F.M.2) - 1

Eu esperaria por você para sempre 






"O amor me deixa louca, inquieta, muda, e paranoicaNão deixe meu coração ir buscar em qualquer outra direção. Eu tenho que ser a única a ter o seu afeto."  

(You're My Only Shorty )


Doloroso e fácil de lembrar, mas passaram-se um ano e meio desde que Justin se foi. O colégio de Atlanta não era o mesmo sem ele. Agora eu tinha certeza sobre o que sentia por ele. Não era apenas um “gostar” e um simples “amar”. Eu o esperava voltar todos os dias, olhava para o seu lugar na sala de aula agora ocupado e me lembrava da única semana que passei com ele.

 Nunca mais nos falamos, nem mesmo por telefone ou redes sociais. Eu não o achava de jeito nenhum, mas sempre que Pattie me via ela falava como ele estava.

Selena deveria ter se esquecido de Justin, pelo menos era isso que aparentava. Desde que ele partiu para o Canadá, ela teve dois namorados. Um deles era o Nathan. Não me pergunte o porquê, mas também não entendi por que ele ficou com ela sendo que ele sempre dava em cima de mim. Namoraram por pouco tempo, um ou dois meses talvez.
Estávamos no terceiro ano do ensino médio. Não sabia se Justin tinha acompanhado a escola no Canadá, mas se ele voltasse algum dia para Atlanta, eu estaria torcendo para cair na mesma turma que eu.

 Meu pai me deixará uma quadra antes da rua da escola como de costume. Fui andando até a mesma e encontrei Prim. Cumprimentei-a e fomos para a sala de aula.  

Selena nos cumprimentou e logo se juntou com seu namorado, Dan. Ela estava diferente desde que Justin foi embora. Não sei se foi pela perda ou por algo que fiz. Não éramos mais tão chegadas quanto antes. Às vezes nos falávamos por redes sociais, mas eram coisas do tipo: “Tem lição de casa?” 

Com Prim era a mesma coisa de sempre. A fiel e escudeira amiga de sempre. Tentei fazer ela entrar para o grupo das líderes de torcida e se soltar um pouco mais, mas ela saiu correndo quando viu que eu a estava guiando-a para a quadra. 

O sinal da primeira aula tocou. Em poucos minutos todos os alunos já estavam na sala de aula aguardando pela chegada do professor.

-Bom dia alunos. 

Era o diretor. O que ele estava fazendo ali?

-O professor Brunner está de atestado e no momento estamos sem substituto.

Alguns alunos comemoraram e outros lamentaram. O professor Brunner era o melhor professor que eu já tive. Ele era um educador e ao mesmo tempo seu amigo.

-O que aconteceu com ele? – Prim perguntou
-A nerdzinha toda preocupada. – Gabe zombou
-Fique na sua Gabe. – disse
-Sem briga alunos. – o diretor intrometeu – Ele está com uma gripe, logo voltará. Enquanto ele não volta, faremos um tour pelo bairro.
-Mas não precisamos da autorização dos nossos pais? – perguntei
-Bem, vamos torcer para que nada aconteça. Vocês já estão grandes, tem 17 e alguns 18 anos. Formem duas filas. Uma para meninas e outra para meninos.
-E ele ainda diz que somos grandes. – Gabe zombou

Os alunos formaram as duas filas e seguiram o diretor. Não tinha nexo algum fazer um tour pelo bairro e ainda mais que nossos pais não estavam sabendo, mas seria bom ter algo diferente na escola.

Andamos por duas quadras ou três quadras. Todos já estavam fora da sintonia da fila. Os meninos pareciam bobões brincando de lutinha e as meninas ficavam rindo e paquerando os caras mais velhos que passavam na rua.

Andei ao lado de Prim e logo Nathan veio puxar assunto.

-E aí, você vem sempre aqui? – brincou
-Claro, todos os dias. – ri
-Há-há. Como anda a vida?
-Ah, a mesma coisa de sempre.
-Hmm... O que pretende fazer amanhã?
-Não sei. Sábado? Não tenho planos.
-Que tal sair comigo?

Desde que Justin foi embora, não fiquei com mais ninguém. Eu não conseguia esquecê-lo. Era como se ninguém conseguisse substituí-lo.  Essa era uma boa oportunidade, porém eu achava que Prim sentia algo por Nathan. Sempre que ele estava por perto ela ficava mais tímida que o normal. Ele irritava ela as vezes e ela retribuía 

-Ah, acho que não vai dar. Mas tenho certeza que Prim adoraria ir.
-O que? - Prim surtou
-Você se darão muito bem.
-Aonde você quer ir Prim?  –  perguntou

 Nathan não deixava uma escapar.

-Os meninos que tem que saber, certo? – ri pelo nariz
-É verdade.  – Nathan concordou – Quer passar no Starbucks? Depois podemos andar por aí.

-Pode ser.  – Prim disse envergonhada
-Passo na sua casa ás 16:30, ok?
-OK.

Prim me cutucou e soltei uma risada de vitória.

-Acho que até aqui está bom, vamos voltar para a escola. 
  disse o diretor dando a volta

Chegamos a escola e fomos em direção a nossa sala de aula passando pela secretaria. Vi uma mulher de baixa estatura e cabelos castanhos. Ela estava de costas mas a reconheci. Era a Pattie. O que ela estava fazendo lá? Fui até ela sem que o diretor percebesse. Eu era a primeira da fila.

-Pattie?  –  disse entrando

Ela virou e sorriu.

-Oi querida.  – disse me abraçando


Ao meu lado, um garoto loiro e um pouco mais alto que ela se levantou do sofá de espera e posicionou-se logo atrás de Pattie como se estivesse esperando algo.
Olhei para ele e meu mundo desabou, literalmente.
Em questão de segundos abri a boca e comecei a sorrir. Não sabia se chorava ou se gritava.
Era o Justin. Ele sorria, era o sorriso mais belo e sincero do mundo. Aquele sorriso que eu não via há tempos.

-Vamos logo mãe, solte ela. 
  disse e riu pelo nariz

Pattie me soltou e Justin entrou em sua frente.

-Acalme-se menino, ela não vai sair correndo. 
  Pattie reclamou

Não deu tempo de abraça-lo e nem nada, em questão de segundos praticamente toda a sala de aula invadiu a secretaria e cumprimentou Justin com abraços, empurrões e essas outras coisas de amigos.

Fiquei apenas observando as meninas, o que elas faziam e etc. Selena o cumprimentou com um beijo na bochecha e ficou ao meu lado.

Justin estava diferente. Havia cortado o cabelo e arrepiado o mesmo. Estava mais forte e... mais sexy, talvez.

-Justin, estou indo para casa. Não demore. 
  Pattie gritou em meio a confusão

Não sei se ele ouviu, mas pareceu não ligar.

Justin voltou a me olhar e sorriu. Retribui o sorriso nervosa.
Ele veio de encontro a mim e me abraçou, foi o abraço mais forte que eu já havia recebido em toda a minha vida.

Eu estava tão feliz e maravilhada que podia ouvir os sinos tocando e fadas voando. Era como se só estivesse eu e ele na secretaria.

-Senti sua falta.  – ele sussurrou ainda me abraçando
-Eu também.

Ouvi alguns "Hmmm" e outros "Agora vai", Gabe adorava caçoar os outros.

Justin me soltou e me olhou dos pés a cabeça.

-Alunos, voltem para a sala. Me deixaram falando sozinho.  –  o diretor interrompeu
-Ah, desculpe. Foi minha culpa.  – disse Justin
-Fico feliz que tenha voltado... Justino.
-É Justin, senhor.
-Tudo bem, Justin. Agora voltem para a sala de aula.

Os alunos reclamaram mas tiveram que voltar.

-Tchau Justin.
-Jus. – sorriu  –  Não é porque fiquei longe que você vai parar de me chamar de Jus.
-Tudo bem. – sorri e fui de encontro a porta de entrada da secretaria
-Ei! – Justin chamou - Depois eu te vejo.

Sorri e corri atrás de Prim na fila.

-Está feliz agora? – perguntou
-Mais do que isso.
-Ah, meus deuses.  –  riu pelo nariz
-Mas ele parecia diferente.
-Claro, ele cresceu e ficou um tempo longe. Ele tem 18 anos agora.
-Não, quero dizer que o clima estava diferente.
-Por isso mesmo, vocês ficaram sem se falar por um tempo e a ultima vez você disse que gostava dele.
-Eu não disse nada, ele foi quem deduziu.
-Tanto faz. Vão se ver hoje?
-Não sei. - concluí - Por que será que ele foi embora?
-Pergunte a ele. Mas fique tranquila, por que com certeza não foi por sua causa.

Fiquei contanto os minutos para a ultima aula acabar. O sinal finalmente tocou.

-Tchau Prim.  – disse e peguei minhas coisas
-Não vai comigo até a saída?
-Vamos logo shawty.

Prim riu e se apressou.

-Acha que ele vai na sua casa hoje?
-Não sei, mas pode ser uma hipótese. Tomara.
-Tomara por que? Você fica toda envergonhada.  –  zombou
-A suja falando da mal lavada, não é dona Prim?
-Do que você está falando?
-Ah, não sei... Talvez comece com Na e termine com Than.  –  ri
-Posso ser estranha mas não a ponto de gostar dele.
-Sei...

Descemos as escadas da passarela da saída do colégio e me despedi de Prim.
Corri até a quadra que meu pai sempre me esperava e por azar ele não estava lá. Felizmente, nesse tempo aprendi o caminho de casa. Segui andando, era um pouco longe mas dava para ir tranquilamente.

Eu já estava no meio do caminho quando ouvi um carro andando de vagar, quase parando ao meu lado. 
Fiquei com medo de olhar e ver que era um daqueles velhos tarados. 

-E aí, gatinha. 
– disse em meio de risos

                                           * * *

Continua com 17 comentários.
Hey ladies, não deu pra postar ontem. Eu tava muito cansada, tive que ir pra escola. Pois é, escola ao sábado '-' E não deu tempo de postar a Darling, vou tentar postar ela amanhã, tudo bem? O que acharam do primeiro capitulo da nova temporada? :]
Ganhei 3 selinhos galero *-* Estou muito feliz, foram os primeiros do blog. Vejam em 'selos', tem pagina nova. Obrigada lindas.




quarta-feira, 15 de agosto de 2012

S.T.F.M. - 14





" Você cometeu seu maior erro"


"As luzes piscando, me dando todos os sinais de perigo. Alguém para salvar, para salvar mas não funciona nesse caminho. Olhando pelo espelho retrovisor tudo é muito mais claro. Me assista acenar, adeus."


Antes de eu ter a chance de falar “Boa noite” para minha mãe ela já estava me caçoando.

-Então quer dizer que o Justin veio te trazer?
-Sim.
-No carro dele?
-Não sei se era dele.
-E só estavam vocês dois?
-Sim...
-E ficaram todo esse tempo apenas conversando?
-Mãe! – adverti – Justin é meu amigo e nada mais.

 “Infelizmente” pensei.

-Pai, você poderia ir buscar Prim mais tarde?
-Agora sou taxi?
-Por favor, pai, eu não quis estragar a festa dela.
-Tudo bem... E porque você chegou tão cedo? Não deu nem uma hora.
-Eu estou passando mal. – menti – É isso.
-Hm... Pode ir para o seu quarto se quiser.
-Boa noite para vocês. – disse subindo

Abri a porta do meu quarto e me joguei na cama.

Eu não sabia se comemorava por finalmente ter contado o que eu sentia ou se ficava com medo. Justin pareceu estar tranquilo com o fato de eu gostar dele, mas do mesmo jeito ele poderia mudar de opinião e simplesmente sumir ou parar de falar comigo. Isso era o que eu menos desejava.

Fiquei pensando na maneira como ele sorria, lembrava das suas piadinhas sem graça e dos seus toques. Sem contar o beijo. Era como se eu estivesse nas nuvens. Daria tudo para voltar no tempo indo direto a aquele momento.


 Devo ter adormecido com tantas histórias em minha cabeça. Não me lembro de ter apagado a luz ou algo do tipo. Acordei ouvindo vozes.

-Me deixem dormir, depois vocês conversam. – gritei

Mas nada adiantou. Continuaram conversando, não deviam  ao menos ter me escutado.

Será que era o Justin? Ele havia dito que hoje viria me visitar, mas porque tão cedo?

Corri para o banheiro e fiz minha higiene pessoal. Ainda estava com a roupa da festa, mas não liguei em trocar. 
Desci e encontrei Pattie aflita na porta de casa conversando com a minha mãe. Ela parecia estar chorando. Minha mãe tentava acalmá-la e segurava um copo d’água.

Corri até elas e perguntei:
-O que aconteceu Pattie?
-Depois você pergunta isso menina, deixe ela se acalmar. – mamãe brigou

Bufei e tentei procurar meu pai, mas não obtive resultado. Esqueci que agora ele trabalhava aos sábados até o meio dia.

Voltei à sala e agora minha mãe e Pattie conversavam no sofá.

-Está mais calma? – perguntei sentando ao seu lado

Ela assentiu com a cabeça.

-O que aconteceu?
-Justin...

Justin. Tudo o que eu não queria ouvir nesse momento. Pelo jeito que Pattie estava só poderia ser algo realmente grave.

-Ele voltou para o Canadá.
-O que? -abafei

Eu não deveria ter aberto a minha boca grande e ter dado pistas a Justin. Ele descobriu que eu gostava dele e agora ficou com tanto medo que voltou para o Canadá.

-Jeremy estava voltando hoje e de ultima hora ele resolveu ir junto. Ele chegou muito tarde da festa de Selena, estava tudo escuro. Ele me abraçou e disse que estava voltando para o Canadá com Jeremy. Eu pensei que ele estava bêbado ou apenas brincando comigo, mas era verdade.  Quando acordei os dois já haviam ido, deixaram apenas um bilhete na cozinha. Não pude ao menos me despedir.

-Ele decidiu isso do nada? – perguntei
-Sim.
-E o que estava escrito no bilhete?
-Ele disse que ligaria mais tarde e que seria melhor assim. Mas eu só não entendi o por que. Justin gostava daqui e Jeremy não seria capaz de obrigá-lo a ir. Pelo menos eu acho...

Eu estava prestes a chorar. Tudo bem, ele poderia não gostar de mim do mesmo jeito que eu gostava dele, mas ir para o Canadá já era estranho demais. Eu não aguentaria ficar sem a presença dele.

-Vai ficar tudo bem Pattie. – assegurei – Ele vai voltar logo.
-Será?
-Pode esperar. – disse tentando ser otimista


Eu não perdi apenas o garoto que eu amava, eu perdi um amigo.


                                           * * *




Muuuuuuito curtinho né? u_ú Mas é isso -qq Bem gente, esse foi o ultimo capitulo da primeira temporada da S.T.F.M. A segunda temporada vai se chamar "Leave With Me" e começa dia 18 (sábado). Espero que tenham gostado da primeira, na minha opinião a segunda vai ser melhor que qualquer outra fic que já fiz. -qq Nem sempre né, mas enfim... Eu criei um tumblr pra postar uma IB nova com o nome "Fairytale". Vai ser a IB mais sincera que já escrevi, sério. Não sou nenhuma Demi diva Lovato, mas me identifico com ela.  O primeiro capitulo não vai ter nada sobre encontros com Justin e etc, vai falar sobre mim, coisas que já passei e etc. A tia Lay disse que era pra eu escrever e desabafar aqui, mas decidi transformar em IB. Vai ser daquelas que você é Belieber e etc... Mas do mesmo jeito será diferente. Espero que acompanhem e gostem, isso vai ser muito importante para mim.  Não sei quando vou começar, mas quem quiser seguir o tumblr pra já ficar antenado, o link é o mesmo do blog, só muda com o tumblr (thetheoryofdream.tumblr.com). Vou dividir ele com a tia Lay e mais uma amiga minha. Elas também vão postar IB's lá, é como uma parceria. TATI! U_ú Senti sim a sua falta, ontem eu ia perguntar de você mas acabei esquecendo com a minha mãe me apressando pra desligar -.-
É isso babes, obrigada por lerem até o final e por estarem aqui comigo. Lembrando que amanhã tem Darling Love :] Beijos lindas <3

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

S.T.F.M. - 13

"Eu me importo"


Justin imediatamente me soltou e olhou para trás. Recuei para ver quem era.
-Gabe? Por favor, cara... - Justin implorou e voltou a olhar para mim
Ele parecia não acreditar que era realmente eu quem ele havia beijado, eu só não entendia o por que. 
Ninguém pareceu notar o que ele tinha feito e nem o que estava acontecendo.

-Desculpe... - Justin lamentou - Eu não sabia que era você.
-Não sabia que era eu... Como assim? - perguntei
-Tudo bem, eu quero saber como eu fico nessa história. - Gabe entrou no meio

Justin olhou para Gabe e o puxou para mais perto de nós.

-Tudo bem Gabe, eu faço o que você quiser se prometer que não vai contar nada a ninguém. A Selena não pode saber isso.

 Tudo bem que a Selena não poderia saber, mas e eu? Como eu ficava? A coitada da história.

-Você vai ter que me ajudar com a Alex. - disse Gabe
-O que? Vocês não têm algo ainda? - Justin perguntou
-Bem, nós já ficamos, mas nada concreto. Não sei se ela quer algo sério. Me ajude e ninguém ficará sabendo.
-Tudo bem, vou te ajudar. Obrigado.

Gabe se distanciou e Justin ficou me encarando.

-O que foi? O que você quer que eu faça? - gritei
-Shh! Não grite, irão perguntar por que você está gritando.
-Justin, isso é ridículo.
-Como assim?
-Ah, esquece. Tchau. - disse indo em direção a Prim - Vamos Prim?
-Já? - perguntou
-Tudo bem, pode ficar. Eu peço para o meu pai vir te buscar mais tarde. Não perca a festa por minha causa.
-Obrigada amiga, vou tentar me divertir. Pode deixar que ninguém viu nada.

 Prim, era a amiga que eu sempre quis ter. Companheira e solidária.

Tentei sair sem que ninguém percebesse, por sorte Selena não estava mais recebendo os convidados. Todos já haviam chegado. Abri a porta e logo a fechei com cuidado sem fazer barulho. Se fizesse, ninguém escutaria por causa do volume da música, mas do mesmo jeito não quis arriscar. Poderia ter alguém por perto ou algo do tipo.

Resolvi ir para casa a pé, poderia ser um pouquinho longe, mas eu queria um tempo sozinha para pensar e chegar logo em casa não estava na minha lista de planos.
Eu estava quase virando a esquina da rua da casa de Selena quando ouvi passos. Alguém estava correndo em minha direção. Fiquei com medo de olhar para trás então comecei a andar mais rápido.

-Aonde você pensa que vai? - disse puxando meu braço

Era ele, Justin.

-O que você quer menino? Deixa-me.
-Porque você está assim?

 Respirei fundo e contei até três.

-Me responda... - Justin disse - Eu gosto muito de você. Você é a única pessoa que gosta de mim pela pessoa que eu realmente sou, minha única amiga.
-É esse o problema. - abafei - Justin, por favor, me deixe ir embora. Eu preciso ir para a minha casa agora.
-Tudo bem já que você não quer me responder. Mas eu não vou te deixar ir embora sozinha há essa hora. Fique aqui, se alguém mexer com você, apenas grite. Eu já volto.

Permaneci onde estava apenas aguardando Justin. Logo ele veio com um carro. Deveria ter pego emprestado de alguém.

-Entre, vou te levar. – disse abrindo a porta

Entrei no carro com a cara emburrada. Durante o caminho não trocamos uma palavra.

O carro entrou em repouso. Desafivelei o cinto de segurança e tentei abrir a porta do carro, porém estava travada.

-Pode destravar a porta, por favor? – pedi a Justin sem ao menos olhar para ele
-Não sem antes você falar direito comigo.

Olhei relutante para Justin e tentei manter a calma. Tentei não explodir e dizer tudo o que eu sentia a seu respeito.

-Diga o que você quer, Jus... – murmurei de cabeça baixa
-Você. Eu quero que você me diga por que ficou tão irritada. Eu sei que fiz errado, mas não é normal você ter ficado assim.
-Como assim, fez errado? Realmente Justin, não te entendo.

Eu estava prestes a chorar.
Justin segurou meu queixo com um toque suave fazendo com que eu olhasse para ele.

-Ei, eu me importo com você. Agora diga o que sente e o que te perturba.
-Se eu dissesse você nunca mais iria falar comigo.
-Mas é claro que não, eu quero te ajudar. - assegurou

Pensei duas vezes antes de falar algo, e enfim decidi. Qualquer decisão que eu tomasse seria a errada.

-Justin, eu não sei o que falar. Não sei por onde começar.
-Que tal começando pelo começo? – brincou
-Sem graça. – sorri – É sério.
-Hm... – segurou minhas duas mãos - O que você está sentindo agora?
-Nem eu mesma sei dizer.
-Você tem que saber. – riu
-Tudo bem... – respirei fundo – Eu sinto... Sinto como se estivesse sozinha, quero dizer, apenas com você.
-Mas você está apenas comigo aqui. – riu
-Você entendeu. – riu
-Pode prosseguir. – sorriu
-Me sinto especial, me sinto única. Fico mais tímida que o normal e...
-E...?
-Eu fiz um diário falando sobre você.
-Não, sério? – sorriu
-Sim, eu fiz.
-Eu preciso ver.
-Não!
-Por quê?
-Porque não. É algo que quero guardar para mim. São meus sentimentos, minhas ilusões e os meus segredos.
-Segredos, ilusões, sentimentos?
-Então, acho que já falei tudo o que tinha pra falar. Obrigada pela carona Justin. Desculpe pelo transtorno.
-Espere (seuapelido)... Você por um acaso... Gosta de mim?

Fiquei zonza, minhas mãos tremiam e eu comecei a passar mal.

-O que? – abafei
-Foi isso o que eu entendi. E pelo jeito quando fui te beijar você parecia bem disposta a continuar. – sorriu maliciosamente

Fiquei sem resposta, apenas olhando para ele. Mentir era algo que eu não sabia fazer direito.

-Ah meu Deus! – Justin disse surpreso e começou a sorrir – Você gosta de mim? Como eu sou burro, não tinha percebido isso antes. Desde quando?
-Desde o primeiro dia. – falei rapidamente e fechei os olhos

Estava esperando que quando eu os abrisse de novo, acordaria e não estaria mais vivendo um pesadelo.
Abri os olhos, mas tudo estava do mesmo jeito. Justin me olhando com cara de idiota como se fosse um investigador do CSI e eu com a mesma cara de tonta sem resposta.

-Como você é fofa. – disse sorrindo
-Por favor, Justin, você fica sabendo que sua amiga gosta de você e a única coisa que você tem a dizer é “como você é fofa”? Deixe-me sair desse carro, por favor.
-Eu disse que você era fofa porque você ficou com vergonha de falar.
-E você não ficaria?
-Sim, eu fico.
-Fica?
-Você queria sair não é mesmo? – tentou mudar de assunto
Não insisti na pergunta, não agüentava mais ficar ali com vergonha.

-Sim.

Justin destravou a porta e me ajeitei para sair do carro.

-Não vai me dar tchau? – perguntou
-Tchau.
-Você diz que gosta de mim e a única coisa que faz é falar tchau?
-Sim. Tchau.
-Tchau fofa. – riu
-Sem piadinhas. – disse saindo do carro
-Te vejo na escola amanhã.
-Amanhã não tem aula.
-Ah, então amanhã eu virei aqui.
-Não!
-Por que não?

Olhei para trás e vi que minha mãe me aguardava na porta.

-Tchau Justin, minha mãe está ali.
-Mande um tchau para a minha futura sogrinha. – brincou
-Não tem graça.
-Tudo bem, pode ir senhora. Tenha uma boa noite e sonhe comigo.
-Arrgh Justin, agora você não vai me deixar em paz.
-Não. – riu

Dei as costas para Justin e vi minha mãe acenando para ele.



 * * *

Hey bbzas *-* Conseguimos passar dos 20, obrigadaaa lindas <3 Amanhã vou postar o ultimo capitulo da 1ª temporada da Still, e vou continuar a darling só na quarta. É melhor, fica mais organizado. Ainda não sei quando vou começar a 2ª temporada da Still, mas não vai demorar. O capitulo de hoje foi curtinho, porque tem que dar tudo certinho no tamanho da IB de amanhã.

É isso, espero que tenham gostado. Apreciem esse vídeo super engra e beijos :

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

S.T.F.M. - 12



"Eu gosto de você"






“É o garoto que nunca disse ‘Eu gosto de você’ e a garota que você deixou escapar, mas você enlouqueceu e se afastou. São todos os sonhos que nunca viraram realidade, porque você está com medo demais para tentar. É a briga que você começou quando você não perdoou. Apague as luzes, deixe a música te mover e o momento te levar.”

Antes de dormir escrevi em meu diário sobre o meu dia e troquei idéias com meus pais. Fazia um bom tempo que não fazíamos isso.

O despertador tocou e lá fui eu novamente a luta. Dessa vez cheguei à escola um pouco atrasada. A professora já estava na sala então pedi licença e por sorte ela cedeu. Era a ruiva do meu primeiro dia aqui.

 Passei por Selena e logo por Justin. Ela não estava com uma cara nada boa, mas ele sorriu a me ver. Fui até meu lugar e dessa vez, Prim estava logo atrás.

-Oi. – dissemos em coro e logo rimos
-Sem conversa meninas. – disse a professora de história enquanto passava a matéria na lousa

 Retirei meu material da mochila e o coloquei em cima da mesa.

 A professora virou para a turma e disse entusiasmada:

-Formem grupos de três e peguem os tabuleiros que está em cima da minha mesa. Um para cada grupo. Enquanto dois jogam o outro faz observações. Quero que vocês notem a relação do jogo de xadrez com o feudalismo.

Era impressão minha ou essa professora adorava passar trabalhos em grupo?

-Podem começar. – disse ela

Virei minha mesa na mesma linha da de Prim. Ela sorriu e se levantou para ir pegar o tabuleiro. Estava faltando alguém no nosso grupo.

-Posso me sentar com vocês?

Era Justin arrastando uma cadeira.

-Claro... – hesitei – E a Selena?
-Ela tem gente melhor pra fazer trabalhos.
-Vocês... Brigaram?
-Sim. – respondeu friamente

Resolvi não dizer mais nada depois da resposta dele.
Prim logo voltou com o tabuleiro de xadrez nas mãos e o colocou em cima da mesa.

-Tudo bem, quem vai jogar e quem vai fazer as observações? – perguntou
-Eu não sei jogar xadrez. – disse
-Eu jogo com Prim e você faz as observações. – Justin dizia enquanto mexia no celular

 Eu e Prim concordamos.

-Pode começar, Justin. – disse tentando chamar sua atenção
 -Ahn, sim. Desculpe. – guardou o celular no bolso

Eu não entendia nada do jogo, por mim tiraríamos zero nesse trabalho, mas não tirei os olhos das peças que eles mexiam.

-Desisto, esquece. Eu já sei a relação entre o jogo e o feuda,feudo sei lá o que. – Justin disse irritado

A sala estava barulhenta, todos gritando, rindo sem ao menos se preocupando com a nota.

-Sabe? Qual é então? – perguntei
-Tudo bem, eu não sei. Depois vemos pela internet ela nem vai pedir isso hoje, por favor. Não estou com cabeça pra jogar xadrez.

Justin podia estar bravo por ter brigado com Selena, mas eu e Prim não tínhamos nada a ver com isso.

-Vem Prim, vou virar o tabuleiro e você me ensina a jogar. – disse virando o mesmo
-Não não. – Justin me interrompeu e colocou suas mãos em cima das minhas fazendo com que eu parasse de mover o tabuleiro – É sério, eu preciso de um ombro amigo agora. Você pode me escutar?
-Fala Justin, - bufei – se for pra ser ignorante nem fala.
-Desculpe, não vou ser ignorante. – disse mais calmo
-Agora sim você está falando que nem gente. – sorri

Prim riu baixinho de minha piada e Justin a olhou.

-Desculpe. – disse ela
-Nem precisa se desculpar Prim, o Justin é um bobão mesmo. Não precisa ter medo dele. Posso assegurar isso.

Dessa vez Justin riu.

-Ahhh, finalmente. – ergui os braços – Agora pode falar.
-Sabe qual foi o motivo da minha briga com a Selena? – disse ele
-Eu deveria?
-Não... Mas apenas tente adivinhar.
-Não sei Justin.
-Você.
-Eu? O que? Você está brincando não é?
-Antes fosse... Ela veio com um papo de que eu não retornava as mensagens e ligações dela sendo que ela nem mesmo mandava algo. Disse também que sabe quando uma garota está gostando de outro garoto.
-Como assim?

Eu estava extremamente nervosa com a resposta dele.

-Ela disse que você está gostando de mim. – disse sério e por fim riu – Da pra acreditar? Você... Gostando de mim? Nunca.

Eu paralisei, não emiti emoção alguma. Por sorte Prim chutou minha canela e eu voltei ao normal. Até mesmo Prim percebeu que eu gostava dele?

-Eu? Gostando de você... – debochei – Ela deve estar ficando maluca.
-Foi isso o que eu disse a ela. – Justin hesitou – Você não esta gostando de mim, não é?
-Ah, claro que estou Justin. Te conheço há 4 dias e já estou perdidamente apaixonada por você. Fiz até um diário e nele só tem coisas sobre você... Por favor, Bieber!

Justin não riu, parecia magoado ou algo do tipo. Parei com as risadinhas.

-Justin? Era só uma brincadeira.
-Então você poderia gostar de mim? Só estou perguntando por perguntar
-Ah... – enrolei, em que situação a senhorita Gomez havia me colocado – Não sei.

Justin sorriu, foi o sorriso mais fraco e falso do mundo.

-E você... – murmurei de cabeça baixa
-O que?
-Gostaria de mim? – voltei a olhar para ele

Justin respirou fundo e antes que ele falasse algo à professora o interrompeu.

-E como anda esse jogo? Muita conversa, colocando o papo em dia? Também quero saber. – ironizou e logo saiu de perto

Resolvi não perguntar de novo a Justin se ele poderia ou não talvez gostar de mim algum dia. Não queria me magoar com sua resposta e nem mesmo me iludir.

As aulas passaram, mas os meus pensamentos ficaram nos mesmos.
Justin voltou a falar com Selena e passou o intervalo com ela, Gabe e Alex.

-Prim, você se importaria de lanchar comigo?
-Claro. – assegurou – Eu nunca farei parte dos populares.

Prim era a única amiga verdadeira que eu tinha e sempre iria ter lá.

Justin e Selena se sentaram em uma mesa na frente da nossa, de costas para nós. Eu não conseguia tirar os olhos dele e de vez em quando ele olhava para trás e nosso olhar se encontrava. Eu logo desviava, e na maioria das vezes sem querer olhava para coisas absurdamente estranhas.

Na hora de ir embora, eu estava prestes a passar pelo portão e alguém me puxou para trás.

“Selena vai me bater agora.” Pensei

-Você ia ir embora sem me dar tchau? – Justin perguntou sorrindo
-Ah, desculpe. Mas não é bom que a Selena te veja falando comigo.
-Relaxa, eu conversei com ela. Está tudo bem, ela disse que gosta de você e que não quer perder a amizade por isso. Tudo bem pra você?

Uau, ele só me chamou para dar o recado da namorada.

-Sim, tudo bem. – disse e segui para o portão
-Você vai à festa amanhã? – gritou
-Vou tentar...
-Por favor? – fez bico

Sorri em falso e assenti com a cabeça.


O dia passou e a tediosa manhã na escola também. Finalmente estava na hora da festa. Mesmo sem o convite, arrastei Prim comigo. Eu nunca iria deixar uma amiga sozinha na noite de sexta-feira sendo que poderíamos nos divertir juntas.
Nos arrumamos em minha casa.

(Prim) (Você)
-Tudo bem, onde eu estou? – disse olhando seu reflexo no espelho
-Ai, ora.
-Eu estou... Diferente.
-Você está linda. Acho melhor irmos antes que o meu pai durma e não nos leve. – ri

Meu pai nos levou até a esquina da casa de Selena. Ponto que não dava para nenhum convidado nos ver chegando com meus pais e depois nos zoar.

Logo que entramos Selena veio nos receber.

-Que bom que vocês vieram. Demoraram em? – brincou
-Pois é... Foi a produção. – ri pelo nariz
-Haha, posso perceber. Vocês estão divinas. Fiquem a vontade, vou receber os outros convidados.

Olhei em volta e percebi que ninguém usava mascara. Justin idiota me iludiu com isso. Eu amava festa com máscaras, mas pelo jeito se tivesse, só seria mais tarde.
Falando em Justin, eu não o achava em lugar algum. Tudo bem, tenho que esquecer ele. Hoje era um bom dia para isso. A festa estava cheia de garotos bonitos e eu e Prim estávamos no meio do corredor de entrada sem agir.

-Prim, vamos beber algo?
-Alcoólico? – surtou
-Não... Só se você quiser. Eu não gosto.
-Ah, eu também não. Vamos.

Fomos até o quintal, onde todos estavam.  Havia uma bancada onde estavam servindo bebidas e fazendo artimanhas.

-Pode ir lá, já vou indo. – disse a Prim
-Não, eu não vou ficar andando aqui sozinha.
-Por que boba?
-Porque eu tenho vergonha. Hoje estou bonita então não posso ficar sozinha.
-E o que isso tem a ver?
-Nada. – riu – Vai comigo...

Não pude questionar. Prim me puxou pelo braço e fomos até a bancada de bebidas.

 Assim que fui pegar o meu copo, senti a mão de alguém em minha cintura. Virei a ponto de brigar com o ser atrevido mas me surpreendi.
Era Justin. Ele estava diferente, incrivelmente lindo como se ainda fosse possível.  Puxou-me para mais perto e encostou sua testa na minha olhando para baixo.
Eu não conseguia ou ao menos sabia o que dizer. O que ele pretendia com aquilo?

-Eu gosto de você. – sussurrou

Justin fechou os olhos e encostou seus lábios nos meus iniciando um beijo calmo e sem segundas intenções.
Senti borboletas no estomago, não podia acreditar que isso estava realmente acontecendo. Seria talvez um sonho? Eu espero que não, era bom demais.
Nosso beijo foi interrompido.

-Justin? 


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